Sexo: democracia ou autoritarismo?

Sexo: democracia ou autoritarismo?
A artista Louise Bourgeois clicada por Robert Mapplethorpe em 1982 (Reprodução)

 

Sexo é uma das palavras mais performáticas do mundo. Isso quer dizer que é como uma palavra mágica que produz efeitos. Mas que palavra é essa e que efeitos ela produz?

Nossa época é caracterizada pelo apego à literalidade dos discursos, ou seja, por uma espécie de devoção ao superficial e ao imediato que ganham espaço no vazio do pensamento promovido pelas instituições, e pela sociedade de um modo geral em nome do fim da subjetividade livre. As pessoas estão tomadas pelo efeito literal do discurso, de modo que, ao falar “sexo” ou ouvir alguém dizer “sexo”, pensam nele literalmente. Uns se assustam, outros bradam, alguns riem, outros se enfurecem. Todos demonstram comoção. Mas o que as pessoas imaginam quando pensam literalmente em sexo? Por que sexo comove tanto? O que se evoca por meio dessa palavra?

No âmbito da cultura, sexo foi reduzido a órgão genital ou ação física que pode levar à procriação. Sexo se tornou uma espécie de tabu, mas também de totem, ou seja, um nada e um tudo ao mesmo tempo. Para os homens, um meio de opressão e poder; para as mulheres, um assunto complexo situado entre o dever e o pavor. A promessa de felicidade surgiu no meio desse quadro geral para amenizar o sofrimento. Muita teorização foi necessária e a “sexualidade” apareceu como efeito das relações entre pessoas marcadas por gêneros. Em sentido estrito, sexo tornou-se um problema, tanto quanto o “gênero”, e só os fundamentalistas do sexo, como os do gênero, acreditam que ele é um assunto resolvido.

Raramente as pessoas dominadas por toda sorte de teorias sexuais conseguiram ver que sexo é tudo isso e mais ainda, porque sexo é, justamente, uma forma de linguagem e que, por isso mesmo, tem relação direta com as formas de poder.

Por trás da experiência atual com o que chamamos de sexo, há a história que nos trouxe até aqui. As igrejas demonizaram o sexo, mas ao mesmo tempo, ajudaram a transformá-lo em altíssimo capital simbólico a serviço do poder patriarcal. As mulheres e outras minorias políticas foram marcadas com ele como um signo de abjeção. Depois veio a psicanálise que durante um tempo ajudou a sustentar a ideia de que haveria algo como uma “ciência sexual” objetivamente demonstrável. Somente quando a psicanálise conseguiu se livrar do moralismo que surge necessariamente na defesa de uma certa ideologia de classe, de raça e de gênero – no caso, a burguesa que vende uma ideia de família, de tradição e de propriedade privada, inclusa a propriedade sexual – é que ela começou a ajudar a melhorar a vida das pessoas no que concerne à expressão do sexo.

Seja por meio do que veio a se constituir como “norma”, seja no que concerne ao chamado desvio sexual, fato é que todos os seres humanos, religiosos ou agnósticos, dentro ou fora dos consultórios do campo psi, ficaram reféns de uma ideia de sexo. Em vez de exercitarem livremente as potencialidades de seus corpos relacionando-os aos prazeres tendencialmente libertadores, as pessoas sofreram em nome do sexo, seja porque o superestimaram, seja porque subestimaram o seu lugar no todo da vida.

Ideologia sexual

Sexo é uma palavra que vem sendo sobrecarregada de moralismos há muito tempo. Os moralismos vêm de diversos lugares, envolvem subjetividades, instituições, meios de comunicação, psiquiatras e outros profissionais formados dentro de visões acríticas, em geral essencialistas.

Nesses contextos, discursos e práticas ajudaram a construir uma verdadeira ideologia do sexo. É essa ideologia do sexo que precisamos analisar hoje, pois ela atua em todos os âmbitos da vida. A demonização do sexo pela teologia concorre com a sua sacralização pela ciência e, no meio disso tudo, uma análise crítica pode parecer heresia tanto quanto a desmistificação pode produzir desconforto. Em uma cultura em que falar de sexo ainda é tabu, em que a educação sexual e de gênero são negadas – embora sinais e imagens de práticas sexuais corporais e verbais estejam por todos os lados -, parece de qualquer modo necessário pensar mais no que estamos fazendo com o que denominamos “sexo”.

A ideia de uma sexualidade única e ideal caracteriza o nosso pensamento sobre o sexo. A ideologia sexual popular estigmatiza as sexualidades tratadas como anormais ou abjetas, enquanto privilegia uma certa ideia de erotismo relacionado ao ideal – racista – de superioridade sexual. A vida sexual dos “outros” é tratada como um problema e vista como se fosse um perigo. Criou-se uma ideologia sexual em que há a elite sexual (branca, capitalista e heterossexual) e a ideia de uma “ralé sexual” (lembrando da expressão de Gayle Rubin), que age fora das convenções brancas, capitalistas e heterossexuais. Esse é um dos efeitos da moral sexual da nossa época, tratar as pessoas como se elas representassem papéis sexuais, dividindo o sexo em “normal” e “perigoso” para estigmatizar e maltratar pessoas e assim melhor dominá-las.

Consegue-se com isso produzir muito sofrimento. O sofrimento não é um acaso, ele tem função econômica e política sendo uma das táticas mais antigas de dominação dos corpos. Cristianismo e capitalismo convergem nesse propósito de dominar os corpos pelo sofrimento para aumentar o poder do seu sistema. Sempre usaram o sexo para isso. Os sacerdotes da moral de que falava Nietzsche, ora são padres e pastores, ora são cientistas criadores de normatividades, ora são meros cidadãos gritando “verdades” sobre a vida sexual alheia. A novidade biopolítica de nossa época é que o poder também aprendeu a usar doses específicas de sedução e prazer para não perder aqueles que tomou por seus escravos. Mas se engana quem pensa que o sofrimento foi eliminado.

Que ideologia sexual está na base da fascistização da vida?

É nesse sentido que é preciso falar sobre sexo, é preciso retirá-lo da condição de tudo ou nada para que não sejamos suas eternas vítimas. Para isso necessitamos analisá-lo, colocá-lo em uma perspectiva crítica que nos permita compreender seu estatuto de linguagem dentro de jogos de poder. É preciso também cuidar do sexo, desligá-lo da força subterrânea e inconsciente à qual ele vem servindo atualmente e que, de dentro da sociedade, se instaura para destruí-la.

Isso só será possível se não reduzirmos o sexo a um assunto “psicológico”, “psiquiátrico” e, muito menos, a tema “biológico”. Sexo é também uma questão política. E mais. Trata-se de um tema que está na base da economia política capitalista e neoliberal. Nesse ponto, sexo se torna um assunto mais do que urgente. Por que no momento em que a questão sexual entra em jogo na forma de um retorno complexo do que não foi corporal e linguisticamente elaborado é que manifestações fascistas aparecem. Justamente no bojo de um tipo de economia política voltada aos afetos negativos e destrutivos, tal como a que conhecemos hoje.

Embora seja prudente separar Fascismo de Estado de Fascismo em Potencial, sendo o primeiro uma questão de partidos e instituições e o segundo uma potência psicopolítica das subjetividades dos cidadãos, é um fato que a questão sexual está dada em qualquer forma de fascismo, assim como há uma perspectiva sexual diferente na base das posturas democráticas.

É uma certa ideologia sexual na base do fascismo que sustenta o seu caráter latente na cultura. Não veremos fascismo sem intensa repressão sexual apoiada por ideologias que manipulam discursos e práticas. Não apenas a repressão das imagens sexuais, mas a repressão de uma afetividade expandida que, em tudo, teria a ver com democracia é o que se reprime com a chamada “repressão sexual”.

É na base dessa repressão, o que significa uma administração dos corpos para a frieza e para a adesão ao sofrimento – de onde nasce a autorização para as práticas de todo tipo de violência – que o fascismo se mantém, cresce e aparece e conquista a adesão de muita gente. O fascismo associa o sexo ao que se pode configurar como sendo o pior, o mal e, em nossa época, o crime. No cristianismo-capitalismo se pode verificar esse processo histórico. Por meio desse gesto de ligar sexo a crime (e à violência) é que se instaura o padrão sadomasoquista na cultura.

O que chamo aqui de “padrão sadomasoquista” está muito para além de práticas sexuais tribais, elas mesmas tratadas com muito preconceito. Como padrão, está em jogo um modo de pensar e agir que foi introjetado simbolicamente por cada pessoa. Ele implica a ideia de uma hierarquia, de uma lógica do superior-inferior, em cujo fundo está uma compreensão do sexual. Em nossa cultura, o “desejo de punição” atual e a racionalidade inquisitorial aparecem tanto aplicados a pobres, negros e “diferentes”, como sempre foram aplicados a mulheres. O espancamento e a matança de mulheres sempre esteve relacionada a esse desejo de punição no qual a mulher é culpada antes que se apresentem provas. A vítima do estupro é, assim como o pobre, o sem-teto e o desempregado, tratado como culpada do mal que seu algoz lhe inflige.

Para as mulheres nunca houve necessidade de provas. Já dizia Nelson Rodrigues, ou alguém do tipo, que se pode sempre bater em uma mulher porque ela saberá a razão pela qual está apanhando. Uma mulher é um ser marcado por uma certa ideia de sexo; uma ideia que se lança sobre um corpo. Não é apenas o corpo que se tenta destruir quando se violenta uma mulher, mas é o próprio sexo. Perguntas que se impõem: teriam sido as mulheres marcadas com o sexo para que pudessem ser maltradadas por meio dele? Ou teria sido o sexo que se poderia combater por meio do massacre às mulheres? Benjamin dizia que o capitalismo costumada culpabilizar as vítimas, o que faz sentido se pensarmos que assim se explora com mais facilidade o corpo do trabalhador, ou da trabalhadora. A igreja, por sua vez, resumiu tudo isso na ideia do destino que cabe a cada um.

Hoje, basta pensar em como personagens políticos são punidos. Quem é o “algoz” e quem é a “vítima” são questões para pensar. Não é de hoje que personagens políticos são constantemente confundidos com “personas” sexuais.

Tanto os que são vistos como heróis, quanto os que são vistos como criminosos são “erotizados” nas narrativas populares. O salvador da pátria que ressurge de tempos em tempos é sempre um “macho”, um ser viril – ou pelo menos assim deve se apresentar. Ele é o justiceiro, o que carrega a promessa de livrar de todo o mal. Seja em sentido positivo ou negativo, todos aqueles que ocupam um lugar no cenário do espetáculo do poder, passam pelo crivo do sexual como desejáveis ou indesejáveis. Quando surge uma persona política declaradamente homossexual é como se ela quebrasse com um acordo tácito em torno do poder (branco heteronormativo), que jamais aceitaria em seus quadros esses que foram previamente excluídos. É o caso de Jean Wyllys que causa efeitos os mais diversos na população ao pautar o tema da sexualidade em seus discursos.

Em nossa cultura política atual, essa métrica sexual na leitura de personagens continua em cena. Lembremos de Fernando Collor que, como muita gente, foi tratado como alguém sexy quando eleito para a presidência da República. Fernando Henrique Cardoso também teve seus quinze minutos de fama no mapa dos símbolos sexuais da política. Hoje em dia, o conservadorismo vem sendo tratado como algo “sexy”. Lembremos das mulheres que adoram candidatos que defendem pautas misóginas ou das pessoas que acham “sexy pedir a prisão de Lula”.

Enquanto Dilma Rousseff paga um alto preço devido à moral sexual sempre misógina, uma pessoa como Michel Temer nunca será objeto de um ódio sequer parecido. Ao mesmo tempo, muitos políticos e juízes – hoje em plena atuação política – que têm práticas homossexuais em suas vidas privadas, as escondem em suas vidas publicáveis – vidas publicitárias – sob pena de perderem adesão popular em um país cada vez mais conservador. No Brasil político de viés arcaico, como o que vemos hoje, parecer macho é muito importante, pois a masculinidade ainda é um signo do poder.

Nos Estados Unidos, um país puritano, em certo sentido diferente do machismo tropical que conhecemos, esse atravessamento é infinitamente mais claro. Um político tem que dar provas de sua moralidade sexual para garantir sua sobrevivência no campo. De qualquer modo, tanto lá como cá, marca pontos entre fascistas aquele que se manifestar como homofóbico. Há diferenças consideráveis a lembrar, enquanto lá Clinton e Monica Lewinsky não serão jamais esquecidos, por aqui, figuras notórias do mundo da pornografia aderem ao conservadorismo explícito e exigem novas categorias de análise política. O machismo tropical tem algo de gay em sua estética, mas o cinismo não impede que se escandalize com a homossexualidade livre e declarada. A análise político-sexual teria futuro acadêmico se a própria academia não fosse tão moralista e tão pouco politizada.

Nesse contexto, seria interessante analisar como o personagem Lula se tornou uma espécie de “crush” genérico (o “ex”, o “ladrão que roubou meu coração”, etc) a quem se ama, mas para outros tantos o “maior bandido de todos os tempos” a quem se odeia com todas as forças corporais como tem aparecido nas mídias e nas ruas. Tanto amor e tanto ódio nos fazem pensar que o ex-presidente pode ter se tornado a melhor metáfora do desejo em seu estágio atual e em um sentido profundo que coloca o que vem sendo chamado de “bipolarização” política em outro patamar. Para além do líder, para além do herói ou do messias dos pobres, Lula mexeu com o desejo das massas, tanto o desejo consentido quanto o reprimido. Não teria deixado de mexer com aqueles que as manipulam. O Caso Schreber, analisado por Freud, já demonstrava a relação entre desejo, admiração e perseguição.

Por trás do sexo ideológico, o que poderia ser um sexo emancipatório

O fascismo se manifesta como uma forma exacerbada de moralismo sexual que, nas sociedades de alta densidade autoritária, cumpre um papel de controle mais ou menos intenso.

O sexo ligado ao sadismo, ou ao prazer com o sofrimento alheio, torna-se comum em tempos autoritários. A elevação da intensidade de violências contra minorias sexuais, a homofobia e a intensificação do machismo com os crimes que ele produz, sinalizam para o avanço do fascismo. Não é a toa que voltamos a falar de fascismo ao mesmo tempo em que a “cultura do estupro” e a “cultura do assédio” se tornam cada vez mais evidentes em sua produção de violência no cotidiano e nas estatísticas, tanto no âmbito físico quanto no registro simbólico. Em épocas autoritárias a tendência é que as pessoas saiam dos eixos em relação ao sexo. Mas, como forma de linguagem, a expressão sexual poderia ser benéfica e salutar. No entanto, o que se faz com o sexo tem obedecido ao empobrecimento geral da linguagem que expressa a miséria espiritual de nosso tempo.

De qualquer modo, sexo é um signo que carrega expectativas, preconceitos e funcionalidades em todas as culturas. Esse é um dos motivos para darmos razão a Foucault quando ele coloca a questão do sexo como um dispositivo. Todas as culturas tratam do sexo conforme seus interesses. Na cultura capitalista, que se confunde com a das religiões monoteístas – nessa cultura que tende a se tornar cada vez mais utilitarista e consumista -, o sexo é principalmente visto como algo “útil”. Ele é sobretudo uma mercadoria, mas de um tipo que deve sempre ocultar o seu caráter de mercadoria. Ocultam-se assim os jogos de poder beneficiados por uma certa ideia de sexo.

A ideia do sexo como um mal também faz parte de todo um sistema de opressão sobre os corpos das pessoas que se visam dominar ou eliminar. Tudo a ver com a razão patriarcal, tal como já percebiam autores como Adorno e Horkheimer na época da Alemanha nazista.

Contra essa visão restrita do sexo, que se aproveita dos seus potenciais para os fins da dominação e da exploração, bem como do extermínio de cidadãos em nome de uma moral sexual, podemos usar um conceito mais amplo de sexo. Sexo não precisa ser o tudo ou o nada que as sociedades movidas por ideologias sexuais tentam fazer dele. Usado para os fins do autoritarismo ou da democracia, o sexo nos mostra seu caráter de meio.

E, como linguagem que o sexo é, também de meio de comunicação. Nessa linha, sexo é um tema que atravessa o todo da vida em sociedade como um meio, ou seja, como um fio que liga vários campos, várias partes de tecidos separados por cortes epistemológicos. Nesse sentido, sexo é o que rege um sistema de afetos. De fios condutores de energias que são justamente as energias ou forças afetivas.

Por isso, sexo é uma questão de linguagem e de poder, mas também uma questão de afeto. O afeto que rege o sexo – e também a política, assim como a economia – pode ser o ódio que sempre é usado para a destruição. Mas pode ser o amor, que, em geral, é fomentado em épocas democráticas. O ódio entra em cena quando se pretende a destruição de algo, seja de um programa de governo, de uma sociedade, de uma instituição, de um tipo de Estado, de uma pessoa. Nenhuma dessas ações está livre de sexualidade. Justamente porque o ódio se forja nela.

Sexo poderia ser novamente visto como uma forma de conhecimento como foi um dia para os gregos que usavam o conceito de Eros para explicar aquilo que transcendia o imediato e o literal. Também Freud quando falou de Eros como um princípio – em oposição a Thanatos ou Princípio Morte – se referia a essa força vital, ao desejo de vida e de prazer de viver, no amplo sentido dessa palavra, um desejo que ia além do genital e da procriação, que ia além, inclusive de uma relação sexual em sentido estrito. O problema de Freud eram os elementos de moralismo burguês que estavam em sua teoria, mas para além dessa limitação, ele ajudou a colocar o sexo como uma questão cultural das mais sérias e libertar dos essencialismos e naturalizações que só ajudam os que pretendem manipular o poder em seu próprio benefício.

Nesse sentido, para começo de conversa, os problemas de uma sociedade, das instituições e das pessoas, passam sem dúvida pelo sexo, parte maldita das visões conservadoras de mundo.

(6) Comentários

  1. Sempre que entra nesse tema, e ou aprofunda mais se torna simples o seu ato, ele é de forma q o tempo passa mais limpo. Limpo puro e gostoso. O resto são os nossos transtornos carregados pela vida. O sexo é livre e livre…

  2. Não interessa se você é A, B, C, ou D ! O que interessa é que seja natural e assuma ao público 100% o que você é, para que possa viver em harmonia com a sociedade e para que seja feliz ! A gravidade está, em omitir aquilo que você gosta de ser ! ! !
    Porque assim, destruirá a si mesmo e ao próximo ! E com certeza a garantia da felicidade não existirá 100% ! E de entendido, passará a ser desentendido ! Como é o caso na essencia de algumas pessoas ! Por serem desentendidas e por amor ao ódio que guardam dentro de si, passam a ter frustrações internas, e em sua psiquiatria querem destruir o mundo, e é isso que lhe dá prazer!
    E temos como exemplo um cemitério de mortos e um cemitério de vivos ! ( Que fazem isso todos os dias) O problema é a cura, que ainda não tem ! ! !? ? ?

  3. Seja o sexo a preparação e a celebração de uma grande e bela festa democrática.

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