“A inteligência artificial pode criar as mais perfeitas ditaduras” Luís Costa
O escritor cubano Leonardo Padura conversou com a Cult sobre literatura, utopias, a realidade cubana pós-Fidel e o mundo contemporâneo. Para o autor de O homem que amava os cachorros, livro que completa 15 anos de lançamento em 2024, o mau uso da inteligência artificial pode representar uma ameaça às democracias
Aquela que dá passagem: Flavia Trocoli em “Hélène Cixous: a sobrevivência da literatura” Danielle Magalhães
Em Hélène Cixous: A sobrevivência da literatura, Flavia Trocoli encontrou uma saída por Roberto Schwarz, que diz: “Quando não há resposta, o dizer torna-se puro, prece para quem diz, poesia para quem vê dizer”. Ler Flavia leitora de Cixous é ler Flavia leitora de seus romances de formação, é ler o que deu forma à Flavia, o que formou Flavia como leitora
Sombras luminosas Marcelo Ariel
Sombras longas, de Patricia Lavelle, publicado pela Relicário Edições, é um livro de poemas imantado por uma poética do ensaio ou do ensaio como poema. É como se o poético esticasse suas raízes para fora
Ver e não ver a catástrofe: Notas sobre a fragmentação Ana Gebrim e Marie-Caroline Saglio-Yatzimirsky
Living under the rubble. Sem metáfora. A vida é bombardeada, e os restos mortais espalhados, há corpos nos escombros. A arqueologia do horror e o presente aqui não são hipérboles. Os azulejos de Adriana Varejão são impossíveis depois das cenas de Gaza
De que são feitos os vínculos comuns? Welington Andrade
“O que só sabemos juntos”, em cartaz no Tuca até o próximo domingo dia 18 de agosto, é um exercício cênico que bordeja o além e o aquém do teatro, não se satisfazendo em simplesmente mediar tais opostos e assumir a posição de fiel da balança
Abjeção: A construção histórica do racismo – Introdução aberta Berenice Bento
Não se trata apenas da exclusão de pessoas negras como indivíduos, mas de uma população que é observada sob o signo do abjeto.
Sobre “Orlando”, de Paul Preciado: O corpo a um toque de se transformar. Pedro Pennycook
Preciado problematiza o regime narrativo ao entremear trechos do romance a episódios das personagens reais que os enunciam.
Da arte de fulgir iluminuras Welington Andrade
A chave do teatro, para as quatro intérpretes de Das paredes, também abre as portas da música, da performance e da poesia, e não franqueia o acesso a nenhum resultado da razão. Todas em cena sabem, como Paulinho da Viola, que “ninguém pode explicar a vida num samba curto”
Para cumprir os ODS, o Estado brasileiro precisa parar de matar pessoas negras Natália Carneiro
Só será possível, chegar nos objetivos da agenda 2030 quando pessoas negras do Brasil possam viver plenamente seus direitos, e quando nossas crianças e jovens poderem brincar sem o medo de terem suas vidas ceifadas
O ladrão e o genocida Marcio Sotelo Felippe
Judeus e comunistas na Alemanha de Hitler e na Itália de Mussolini; idosos, doentes ou “não atletas” no Brasil de Bolsonaro são as vítimas do projeto fascista brasileiro