Mas chama-se alegria Wagner Schwartz

Ensaio sobre o filme A paixão segundo G.H., de Luiz Fernando Carvalho, baseado na obra homônima de Clarice Lispector

Pardo: lugar e não-lugar Antonio Neves Neto

Diante da instabilidade de experiências de reconhecimento, a necessidade do reconhecimento de pardos como negros não pode nos ensurdecer para a especificidade com que o pardo vive seu lugar na questão racial brasileira

Não existem fake-news: só mentira em massa Tales Ab`Sáber

O governo que conseguiu vencer por um fio o movimento golpista em 2022 acredita que apenas retomar as políticas materiais de 2003 é suficiente para dar conta da paixão alucinatória, fundida às redes do grupo nacional de ódio.

Onde está a vulva? Alessandra Affortunati Martins

Expandir a linguagem da vulva significa oxigenar léxicos que, aos defensores da cis-heteronormatividade e do poder patriarcal, convinha sufocar

A proteção de Medusa Aline Souza Martins

Seguirei o conselho de Freud: “Interroguem suas próprias vivências, ou dirijam-se aos escritores, ou esperem até que a ciência possa lhes dar informação mais profunda e coerente”

O sumiço da vulva Ana Paula Pacheco

Ao despertar na manhã seguinte, recebi a notícia da morte da Gata. Ou, o que é pior, do seu desaparecimento. Por isso vou escrever sobre ela

O problema da humanidade não é o conceito de raça, mas o racismo, que é filhote da raça. A raça mãe morreu, mas o filho está solto e continua a fazer suas vítimas

Kabengele Munanga,

Cult 290 (fevereiro de 2023)

Lutar pela autonomia corporal de pessoas trans é garantir que seus corpos sejam considerados legítimos e livres.

Beatriz Bagagli e Thayz Athayde,

Cult 290 (fevereiro de 2023)

Ainda não perdemos o medo diante das desobediências infantis. É isso que queremos legar às crianças, que elas devem ser como nós, adultos incapazes de questionar o exercício da vida?

Sofia Favero,

Cult 290 (fevereiro de 2023)

Coprocapitalismo Marcia Tiburi

Neoliberalismo enquanto economia política sexual

Lutar anda impossível? Notas inconjunturais para o futuro Helena Vieira

Com nossas palavras de ordem gastas. Com nossas performances paradoxalmente cristalizadas em muitas tradições, seguimos paradoxalmente empoderados e entregues a um futuro incerto

A cruzada psíquica das crianças em “Eu, capitão” e “Zona de interesse” Marília Velano

Se as infâncias são muitas, as formas de perdê-la antes do tempo ─ núcleo das experiências traumáticas ─ variam com a mesma diversidade

“Somos daqueles que se recusam a esquecer” Welington Andrade

"Bom dia, eternidade" tem a nobre missão de expressar os incontidos corpos da teatralidade e da musicalidade negras no Brasil. Disposto a contar novas estórias sem se esquecer das coisas que passaram.

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