Resultados para: freud
A cruzada psíquica das crianças em “Eu, capitão” e “Zona de interesse” Marília Velano
Se as infâncias são muitas, as formas de perdê-la antes do tempo ─ núcleo das experiências traumáticas ─ variam com a mesma diversidade
O cuidado “sexual” como ato político Rafael Kalaf Cossi
Se o capitalismo perpetua a política da identidade e da diferença – política do masculino –, a política do feminino contradiz esse sistema
Inveja primordial: o gozume e a psicanálise Renata Costa-Moura
Lacan aponta essa margem de liberdade com que o sujeito se encontra, na encruzilhada insondável, mas não menos ética, desde os primórdios de sua constituição a partir de um gozo primordial, do ódio, da inveja
A inveja em Melanie Klein Elisa Cintra
O alvo para o qual se dirige a inveja é o bom, o belo, o admirável dom de um artista. A inveja quer a posse da criatividade, da aptidão que a outra pessoa tem para gerar, daquilo que há de mais secreto e singular em cada um
As utopias e a urgência de sonhar Edson Luiz André de Sousa
O inconsciente é uma espécie de fonte utópica: aciona espaços nebulosos do que ainda poderíamos vir a ser
O futuro que estava lá – imagens benjaminianas Manuela Sampaio de Mattos
O inconsciente, para Walter Benjamin, foi pensado a partir de uma imagerie complexa e multifacetada, capaz de expressar a alienação das sociedades quanto ao discurso racional do progresso, do imperialismo e do colonialismo
O elogio da rebeldia Abrão Slavutzky
Diante das desilusões da grande mudança social, cresce a poesia da utopia, antes desprezada diante do socialismo científico
Cinesia alada e a asfixia de Eros Alessandra Affortunati Martins
Seria disparatado aproximar a tradição helênica de Eros à angeologia judaico-cristã? Essa conexão, que preserva um quê de arbitrário, sustenta-se por alguns fios dispersos que se entrelaçam. Basta pensar na imagem do Cupido, popular desde a Antiguidade romana, para observar rapidamente sobreposições e distorções entre a figura grega de Eros e a iconografia mais … Continue lendo “Cinesia alada e a asfixia de Eros”
Algumas reflexões sobre Lacan e o corpo feminino pós-patriarcado Marcelo Veras
A moda prova, por meio dos contornos dos tecidos, que o corpo é um objeto-forma e sua conformação imaginária depende dos elementos inorgânicos nele investidos. A menção ao inorgânico é um modo de pôr em relevo a experiência do corpo para além da referência ao falo. O sex appeal do inorgânico pensa o corpo como um “dar-se como coisa que sente e agarrar uma coisa que sente”.