As nossas mestras: mulheres que abriram caminho nos estudos feministas e de gênero Ana Euler e Lylian Rodrigues

Esta é uma conversa que atravessa gerações e não pretende dar conta da totalidade de vozes dissonantes que compõem as teorias feministas e de gênero

dossiê Foucault e as formas jurídicas | Apresentação Ernani Chaves

A contribuição deste dossiê segue um duplo movimento: o de uma leitura rigorosa de um pensador muitas vezes tragado por modismos e leituras rápidas e o de contribuir para que esse pensamento continue vivo

Punição, poder e sociedade em Michel Foucault: para além de “Vigiar e punir” Marcos César Alvarez e Jade Gonçalves Roque

Nos inúmeros escritos de Foucault a respeito das práticas punitivas, encontramos novos modos de formular problemas e perspectivas analíticas, e não modelos abstratos aplicáveis a qualquer lugar e situação

A verdade e as formas políticas Marcelo Raffin

O que fica implícito no jogo que Foucault instaura entre práticas sociais, domínios de saber e sujeitos produzidos é o tema da verdade ou, melhor, o de uma “política da verdade”

A gestão dos ilegalismos como fundamento dos sistemas punitivos Eduardo Neves Lima Filho

A construção da delinquência corresponde à criação de um meio delinquente no interior das massas populares, estigmatizando um núcleo de pessoas que seriam os titulares exclusivos dos comportamentos ilegais

Como nos tornamos uma sociedade punitiva? Alexandre Filordi de Carvalho e Carlos Eduardo Ribeiro

Foucault queria resolver o enigma de uma sociedade que se tornaria punitiva ao ter escolhido o encarceramento como modo, quase exclusivo, de punir: o criminoso é a resposta ao enigma; ele é a constante antropológica forjada

O pesadelo da normalidade Redação

Coordenado pelo psiquiatra Paulo Amarante, um dos pioneiros da reforma psiquiátrica brasileira, este dossiê recupera o arcabouço histórico e os desafios atuais dessa luta ainda inacabada

dossiê O pesadelo da normalidade | Introdução Paulo Amarante

Atacada, desfinanciada e desrespeitada por gestores que representavam os interesses mercantis e conservadores, a reforma psiquiátrica é hoje reavaliada – não apenas nas estratégias de reparação, mas também de avanço

Nise da Silveira e a instalação do humano Walter Melo

Em meio à indiferenciação de corpos andando a esmo, começaram a surgir pessoas com nome e sobrenome, pessoas com lembranças, saudades, sofrimentos, ambições e desejos

A arte que nos habita e transmuta Isabel Cristina Lopes

Quando a arte adentra os cárceres, os hospícios, os internatos, é emparedada pela ausência de obra. O que pode a arte nesses territórios de segregação, de silenciamento e de dor? “DesObramento”

TV Cult