Resultados para: jorge amado
Dias circulares
Na São Paulo dos anos 60, a dimensão pública da poesia era afirmada em lançamentos, debates e leituras; lia-se em voz alta, uns para os outros, em teatros, casas noturnas, ruas e praças Houve “geração 60” de poetas paulistas? Em caso positivo, como se relacionava com a cidade? São Paulo estava presente em sua poesia? … Continue lendo “Dias circulares”
Carlos Reichenbach – lição das coisas
O cineasta Carlos Reichenbach mostra por que a capital paulista é todo um gênero cinematográfico São Paulo nunca é o que nos parece, assim também é o cinema de Carlos Reichenbach. Como um típico paulistano, ele nasceu em outro lugar: Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mas é o mais paulista dos cineastas vivos. … Continue lendo “Carlos Reichenbach – lição das coisas”
Érico Veríssimo: tosca e carnívora
O tempo e o vento não pode ser uma epopéia; seu resultado final é uma crônica da decadência e reflete, num jogo de espelhos, por um lado, a crise da democracia, do liberalismo clássico e, por outro lado, o triunfo das ideologias autoritárias Erico Verissimo costumava dizer que havia pretendido “o corte transversal duma sociedade”. … Continue lendo “Érico Veríssimo: tosca e carnívora”
A saga que se move
Quando a obra de Erico Verissimo se transforma em imagem na televisão brasileira, exige, inicialmente, democracia e abertura Duas obras de Erico Verissimo foram tema de minisséries na Rede Globo. A primeira, O tempo e o vento (1985), veio no contexto de dois momentos importantes: o país entrava na Nova República, com a esperança frustrada … Continue lendo “A saga que se move”
Monumento às claras
Erico Verissimo declarou, diversas vezes, que escrevia para fazer amigos, leitores; trata-se do mais legível de nossos clássicos Erico Verissimo não tinha um grande segredo. Eis seu maior charme. Muitos artistas, por trás da obra que produzem, trazem um inferno silencioso com o qual criam uma espécie de segunda personagem, para além do próprio artista … Continue lendo “Monumento às claras”
Rosa Luxemburgo e Paul Celan na encruzilhada Jorge Henrique Bastos
Celan estampa um poema que também é a denúncia da violência sofrida por Rosa Luxemburgo e toda a barbárie que a História ostenta e reproduz
Ah, essa deliciosa entreperna…
Alguns regimes de discurso sexual nas Mil e uma noites. As estripulias sexuais anunciam-se nas Mil e uma noites desde a abertura: são os adultérios praticados pelas esposas dos dois reis irmãos, Shahzaman e Shahriyar, descritos com alguma perversidade pelo narrador. Depois se seguirão várias cenas em que práticas e jogos sexuais vêm à … Continue lendo “Ah, essa deliciosa entreperna…”
Metamorfoses de uma narradora
Bela, astuta, sensual; o que promete a Shahrazad dos manuscritos árabes à diferença do que se sabe dela de costume? Desde que Jean Antoine Galland publicou em Paris a primeira tradução do Livro das mil e uma noites, os europeus – russos e dinamarqueses inclusos –, e logo os americanos e os próprios árabes, … Continue lendo “Metamorfoses de uma narradora”
Chuang Tzu e a borboleta em macondo
É muito raro encontrar, entre os novos autores de ficção no Brasil, alguém que cite o nome de García Márquez no rol de suas “influências”, ainda que ele seja imensamente querido por seus leitores brasileiros Conta a lenda que o sábio taoísta Chuang Tzu, ao dormir, sonhou ser uma borboleta, mas ao acordar se perguntou: … Continue lendo “Chuang Tzu e a borboleta em macondo”
“Não faço mais filme no Brasil”
Mauricio de Sousa critica leis de incentivo e diz que sociedade não está pronta para personagem gay