Resultados para: walter benjamin

“Experiência e pobreza”, de Vicente Valero, trata da passagem de Walter Benjamin por Ibiza, ensaiando uma aproximação entre os escritos desse período e a experiência do filósofo com as paragens e a cultura vernácula da ilha

Em entrevista, Jacques Leenhardt fala a respeito da proposta do livro “Rever Debret”: revisitar a obra do pintor à luz não somente do tempo histórico que a concebeu, mas também de nossa imediata contemporaneidade, que dialoga ativamente com ela pelos vieses da crítica, da paródia e da carnavalização

Chegou o momento em que a palavra não pode mais resistir à força da carne, esteja ela na exuberância vívida da sexualidade, esteja ela na violência atroz da morte que nos circunda

Professor emérito de Literatura Inglesa na Universidade de Oxford, o filósofo britânico Terry Eagleton falou sobre esperança – conceito que motiva seu mais recente livro lançado no Brasil – a partir de debates com autores como Santo Agostinho, Nietzsche e Benjamin

Tratar a personalidade de outro como algo que cai sob o direito de propriedade de bens, tratar herdeiros como médiuns que recebem espíritos e sabem o que eles decidiriam e deliberariam, é apenas uma versão contemporânea da escravidão

As duas leis que dispõem sobre a abolição no Brasil, antes da abolição definitiva, incidiram exatamente nas esferas da existência humana mais vulneráveis: a infância e a velhice

Entremeada à tragédia histórica, a rica pesquisa linguística e antropológica de “Uma temporada no Congo” fala de uma liberdade congolesa que atravessa os tempos e, da raiz na fundura da terra, revoluciona os céus

Se cada vez mais se torna questionável a pertinência de interpretar as experiências socioculturais de países que foram colonizados a partir de um referencial eurocentrado, “A terra dá, a terra quer”, do mestre quilombola Antônio Bispo dos Santos, é um ponto de inflexão epistemológica

Aferrados religiosamente à ideologia do capital, que usurpa nossa subjetividade e reduz nossa universalidade ao mundo da mercadoria, talvez possamos aprender com os povos mesoamericanos que a subjetividade é múltipla, variável e mutável

Sem saídas, de ponta a ponta, de começo a começo, e sem termo, “Inconjuntos” e “Garrafas que sonham macacos” são livros que exigem a musculatura de quem se lança ao mundo com o descabimento do jogo de que o evento não é o que acontece