A predação e o mal na contemporaneidade
O predador seria um efeito fundamental do individualismo neoliberal
Deus no pensamento contemporâneo
Neste dossiê, convidamos filósofos e especialistas para falar sobre a intrigante persistência da idéia de Deus, de religiosidade e de espiritualidade, em autores centrais da filosofia ocidental do século 20. Trata-se de compreender primeiramente quais as motivações que sustentariam tal interesse filosófico, após a proscrição da questão divina dentro da ontologia e mesmo após o … Continue lendo “Deus no pensamento contemporâneo”
Imagem perfeita do gênio
Para além do fato consabido de pertencer ao cânone da cultura ocidental, para além do amálgama supreendente entre biografia e obra que sua existência produziu, Goethe (1749-1832) mobiliza um interesse peculiar para nós nos dias de hoje. Pois rever seu percurso intelectual responde a um duplo propósito, nem tão evidente quando se fala do escritor … Continue lendo “Imagem perfeita do gênio”
O resgate da psicanálise
Eduardo Socha Após a anunciada crise da psicanálise, que teria ocorrido a partir dos anos 1980 com o advento de uma poderosa farmacologia aplicada, pode parecer paradoxal a presença cada vez mais marcante das idéias de Jacques Lacan em diferentes setores do pensamento contemporâneo. O fato é que Lacan tornou-se referência para pensadores fundamentais da … Continue lendo “O resgate da psicanálise”
A vitória da vida sobre a política Adriano Correia
Para Hannah Arendt, o evento decisivo da modernidade política é a politização da vida biológica ou a instrumentalização da política pelo mero viver
A sociologia de Max Weber
Eduardo Socha Na edição brasileira de A Ética Protestante e o “Espírito” do Capitalismo, a declaração sobre o lugar que este livro ocupa na história das ciências humanas não poderia ser mais categórica: a obra mais conhecida de Max Weber (1864-1920) estaria para a sociologia assim como A origem das espécies, de Darwin, estaria para … Continue lendo “A sociologia de Max Weber”
Os bondes da história Carlos Guilherme Mota
Os ideais de 1968 permanecem vivos enquanto houver tamanha opressão da classe burguesa tacanha e do coronelato de gravatas Hermès compradas nos duty free
Dossiê – Perversão
Os perversos não são extra-humanos, mas demasiadamente humanos; definir a perversão é um paradoxo ético. Christian Ingo Lenz Dunker A perversão é uma das três grandes estruturas da psicopatologia psicanalítica. Ao lado da psicose e da neurose, ela representa um tipo específico de subjetividade, desejo e fantasia. Comparativamente, seu diagnóstico é mais difícil e … Continue lendo “Dossiê – Perversão”
Os estudantes e a condição proletária Ruy Braga
As manifestações de 1968 devem ser compreendidas à luz da universalização e esgotamento do modelo fordista
1968, quarenta anos depois Elísio Estanque
Refletir sobre o significado de 68 na atualidade é prova de que seu espírito continua vivo