Uma vida orientada ao futuro Jean Wyllys
Sartre, Beauvoir e Fernanda Montenegro ensinaram-me que, enquanto estamos vivos, ainda que pesem sobre nossos corpos o passado e o coletivo, o melhor é viver sem tempos mortos; orientar a vida ao futuro.
Uma morte, muitas perguntas e uma testemunha incomum Fabiane Secches
Um outro olhar sobre “Anatomia de uma queda”, filme instigante de Justine Triet
Chico Buarque – 80 anos: Na boca do povo, cantando Victor Kutz
Convidadas pela Cult, algumas personalidades da cultura brasileira falam do artista que completa, neste 19 de junho, 80 anos.
A estética do liso e seu potencial patogênico: Pele, beleza e morte Rodrigo Daniel Sanches
Da nudez de Jennifer Lopez à morte de um homem durante a realização de peeling de fenol no Brasil, a pele lisa é a marca do presente
Por uma contra-história da literatura Pedro Pennycook
Sobre O último copista, de Marcílio França Castro
O sequestro do Estado pela extrema direita Marcio Sotelo Felippe
A eleição de 2022, enfim democraticamente disputada apesar da sabotagem da extrema direita, pareceu conduzir à restauração da legalidade, ao fim do estado de coisas golpista. No entanto, novo mecanismo surgiu, o “presidencialismo de coalizão.
“Tá lá um corpo estendido na lama” Simone Mainieri Paulon
Sobre impotências e prepotências que as águas trazem à tona
Os animais e seu puro ofício de viver Welington Andrade
“E se fôssemos baleias?” constitui um ótimo exercício disposto a investigar outras animalidades que não aquelas dos chamados animais racionais. Que nos ajudam a reconfigurar os limites do humano. Ponto para Vitor Nóvoa e sua poética incursão pelo universo de uma autêntica “zoodramaturgia”.
“Eu vivo porque sou poeta, sou poeta porque eu vivo”: sobre Balanço de André Luiz Pinto Musa militante
Ao regressar à sua Ítaca particular, o poeta se depara com um bordado; em cada poema se desmancha um pedaço do sujeito, desloca-o, leva-o a outro lugar, alhures, onde o que o espera não é mais o canto, mas o silêncio das sereias kafkianas
Pornografia e eletrodomésticos Marcelo Veras
Será que podemos marcar a cultura de nosso tempo como pornográfica? Ou, ao contrário, estamos vivendo um momento em que cada um, reduzido a ser um consumidor de sua pílula diária de pornografia doméstica, se enlaça em uma adição sem dealers?