Livro de Achille Mbembe puxa o fio de linha podre que sustentava a trama racista na história européia da qual somos herdeiros

Vemos o poder afirmar-se cada vez mais como violência. Mas será só isso? Será que é por estar associado à violência que tendemos a pensar que o poder é mau?

A misoginia de Temer é antiquada, cheira à século 19, a época dos coronéis e dos vampiros, ao qual o político está ligado real e imaginariamente

Filme de Lygia Barbosa da Silva e Eliane Brum sugere ligações riquíssimas, e nos dá dicas para pensar a analogia possível entre a obra desenhada de Laerte e sua vida

Quando nos perguntamos como é possível que em pleno século 21 as pessoas falem tantas bobagens, estamos diante do tema da semicultura

Falar da felicidade se torna um desafio quando muita gente tenta transformá-la em uma bobagem, uma caretice, um assunto do passado

A estética zumbi caracteriza a nossa época: ao corpo devorado pelo desespero podemos dar o nome genérico de democracia

Estrategicamente, devemos continuar a falar só para nós mesmas e rechaçar essa abertura (ainda limitada) da mídia hegemônica?

Parece importante pensar um pouco mais na utilidade dos afetos. Será que somos livres para amar e odiar se há tanto controle por trás dos afetos?

É preciso romper com nossa histórica incapacidade em perceber que anos de contínuo descuido com a educação teriam profundas consequências sociais