Rastros, restos e ruínas do trauma Paulo Endo
Alguma coisa falta dizer em tudo que se diz, em tudo que se pode dizer sobre as catástrofes sociais e políticas empreendidas e vividas por humanos
Família: entre o Santo Graal e o exílio Berenice Bento
Na disputa em torno dos sentidos da “família”, que tem ocupado a atenção nacional, é possível pensar na ressignificação desta instituição?
O descompasso entre República e Democracia Maria Abreu
O projeto político de governo exitoso na sua proposta de democratização foi insuficiente do ponto de vista da republicanização
Jandira Feghali: “Feminismo é uma concepção de vida” Laís Modelli
Deputada federal denuncia conservadorismo da Câmara e faz balanço dos dez anos de promulgação da Lei Maria da Penha
Crise e alucinose: anticomunismo do nada Tales Ab'Saber
A crise política, e seu grau de alucinose irracional, aprofundou seriamente a crise econômica. Mas a culpa de tudo será sempre do inimigo
Da matéria dos sonhos Welington Andrade
Montagem de “A tempestade”, de Shakespeare, por Gabriel Villela, deixa para trás a costa inglesa a fim de vir bordejar a utopia de um romance pastoril brasileiro
Leia o conto ‘Último solo’, de Cortázar, inédito em português Tradução de Cassiano Viana
Amante do jazz, Cortázar deixou este conto inacabado sobre Bix Beiderbecke, um dos grandes jazzistas dos anos 1920. Foi publicado em 2003 na Espanha
Um palco impregnado de história Welington Andrade
Teatro Aliança Francesa vem, há cinquenta anos, testemunhando a vitalidade da cena teatral brasileira
A voz inenfática de Ronald Polito
Foto: Tarcísio de Souza Lima por Claudio Daniel Ronald Polito é um poeta raro em nossa literatura, capaz de traduzir um “sentimento de mundo” de náusea, desconforto e aturdimento numa lírica de pequenos gestos, inenfática, antirretórica, próxima a um voluntário silêncio. Solo (1996), seu primeiro livro publicado, revela a delicada ironia do autor no próprio … Continue lendo “Privado: A voz inenfática de Ronald Polito”
O bardo Ubaldo Manuel da Costa Pinto
Ao final da coluna da edição passada, em que descrevi a saga do manuscrito de Os 120 dias de Sodoma, do marquês de Sade, prometi que retomaria o assunto neste mês. Fica para setembro, pois a morte de João Ubaldo Ribeiro, em 18 de julho, impõe a homenagem ao autor de dois livros fundamentais da … Continue lendo “O bardo Ubaldo”