Revolta e forma-mercadoria

Se a mercantilização da insatisfação contra padrões da indústria cultural virou o próprio motor de funcionamento da indústria cultural, o punk foi um dos processos que deu força a essa guinada nas últimas três décadas.   Atualmente, só é possível falar sobre o movimento punk por meio de sua inserção em uma ampla análise das … Continue lendo “Revolta e forma-mercadoria”

Livro das noites

Revelado nas histórias e nas narrativas de viagem, o harém recendendo a amores perversos vai penetrar lentamente no imaginário ocidental.   Eis um livro, que se assemelha a um livro, e que não é propriamente um livro, mas a imagem de sua tentativa. Edmond Jabès  Todo livro conta a história de um livro perdido. Todo … Continue lendo “Livro das noites”

Um futuro para o passado

Verne era um compilador das informações da ciência dos seus dias, obedecendo rigidamente à lógica e às regras científicas Nos jardins aprazíveis de sua casa no número 1 da rua Charles-Dubois, em Amiens, nos quais passeava religiosamente toda tarde, Jules Verne descansava do seu trabalho que cumpria com disciplina de burocrata. Homem do seu tempo, … Continue lendo “Um futuro para o passado”

A cor do ciúme

Sobre imagens de movimento intenso e da vida tumultuada, caótica, de Roma; entram os créditos.   Uma rua de Roma. Fim do dia. No farol, um homem está imóvel em seu carro. Ele bate os dedos sobre o banco ao lado do motorista. Está muito impaciente. Confere seu relógio. Ao seu lado há apenas táxis … Continue lendo “A cor do ciúme”

Punk na moda

“Repugnante”, “ultrajante”, “infame”, “podre”. Esses são alguns dos adjetivos que foram usados pela mídia para descrever a fauna humana que circulava pela King’s Road em Londres, no final da década de 1970.   Com seus cabelos espetados, descoloridos ou tingidos em cores berrantes, a maquiagem extravagante e coleiras de cachorro no pescoço, coberta por taxas … Continue lendo “Punk na moda”

O domínio do politizável Márcio Alves da Fonseca

Para Foucault, o poder é menos propriedade do que estratégia; não tem essência: é operatório

O mandarim: entrevista com Carlos Heitor Cony

Para Carlos Heitor Cony, adaptador da obra de Verne para o público juvenil, o autor francês “tem a limpidez de estilo característica de Balzac, Voltaire ou Zola” No final dos anos 1930, um garoto que queria ser padre devorou os livros de Jules Verne, a maioria deles no original, no seminário onde estudava no Rio … Continue lendo “O mandarim: entrevista com Carlos Heitor Cony”

Inescapável solidão nos trópicos João Carlos Rodrigues

O cineasta Walter Hugo Khoury é o elemento “antonionesco” no Brasil em pleno domínio do Cinema Novo.

A influência da cultura punk no vestuário contemporâneo

A roupa reflete as atitudes e os comportamentos de uma era e faz parte de um sistema que denominamos moda. As duas maiores influências sobre a moda contemporânea vieram dos motociclistas, nos anos 1950, e dos punks, nos anos 1970, e têm como grande traço comum a sua visceralidade.   Enquanto os motociclistas trouxeram a … Continue lendo “A influência da cultura punk no vestuário contemporâneo”

Rorty: a andorinha solitária que faz verão

O “filósofo do contra” desafia o capitalismo e o socialismo, despreza a social democracia “domesticada” e busca uma autêntica terceira via: a “nova velha esquerda” Quando Trotsky foi assassinado, em 1940, o terror tomou conta da maioria daqueles estadunidenses que, permanecendo socialistas, haviam rompido com as diretrizes do Partido Comunista. Essas pessoas se viram encurraladas. … Continue lendo “Rorty: a andorinha solitária que faz verão”

Novembro

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