‘Um livro consubstancial a seu autor’: Os Ensaios como autorretrato Telma de Souza Birchal

Pela primeira vez um indivíduo comum se expressa em primeira pessoa e expõe suas opiniões sem apelar para quaisquer outros títulos para justificar o ato de escrever

Montaigne e o ensaio Edson Querubini

Com caráter de conversa despretensiosa, dos assuntos mais nobres e repisados aos mais banais e extravagantes, aqui importam menos as respostas e mais as interrogações

Montaigne cético? Luiz Eva

Ao retomar um cabedal de pensamentos da tradição grega e latina, o autor pode ser considerado transmissor dos argumentos céticos antigos para a modernidade

Além dos Ensaios: um diário de viagem Fernando Tokota

O Montaigne que viaja não é apenas aquele que foge, mas também o que sabe, de certa forma, o que procura

Montaigne e as paixões: contra o voluntarismo e o intelectualismo Andre Scoralick

A crítica montaigniana da razão abre caminho para a experiência, que passa ao primeiro plano de deémarche do ensaísta

Educação à maneira de Montaigne Maria Cristina Theobaldo

Para Montaigne, o processo formativo ocorre menos pela dedicação aos livros e mais na interação com o ‘grande livro do mundo’

A filosofia como preparação para a morte Eduino José de Macedo Orione

À luz dos pensadores helenísticos, Montaigne entende que se preparar para o fim é algo indispensável para a construção de uma vida livre

Os animais e os limites do humano Maria Esther Maciel

Montaigne oferece subsídios instigantes ao debate contemporâneo sobre as controversas relações entre viventes humanos e não humanos

Montaigne e seus canibais Maria Célia Veiga França

Montaigne se afasta das narrativas sobre o Novo Mundo que difamam o indígena apresentando-o como bárbaro sem bondade nem civilização

Inatualidade e atualidade de Montaigne: duas notas Luiz Tenório Oliveira Lima

Ao autoinvestigar-se, Montaigne investiga também o mundo advindo da relação de si mesmo consigo e com os outros

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