Corpos marcados para morrer Suely Aires

No Brasil, o extermínio de pessoas mostra a sua face no discurso corrente da guerra às drogas, justificativa, por excelência, para o exercício do necropoder

Guerra colonial à moda brasileira Carla Rodrigues

A noção de “guerra sem fim” de Achille Mbembe e a metáfora da guerra que define o Brasil desde o início da empresa colonial europeia

Sujeito racial, governo dos corpos e branquitude Edson Teles

Achille Mbembe recorre aos conceitos de biopolítica, estado de exceção, poder soberano e os relaciona com os processos de colonização e descolonização

A democracia é possível? Renato Noguera

Segundo Achille Mbembe, a democracia e o neoliberalismo são inconciliáveis – e a democracia só é viável a partir do combate radical do racismo

O devir-negro do mundo Peter Pál Pelbart

Em Achille Mbembe, a negritude não é só uma condição subalterna reservada aos negros, mas o lote de sofrimento que abarca pobres, desempregados, imigrantes

Por uma psico-política de resistência Charles Feitosa

A ‘cunhadice’ ameríndia poderia ser a base para um projeto político alternativo, em substituição à retórica da modernidade em torno da ‘fraternidade’

O museu, o arquivo e o tempo Alessandro Francisco

Num museu em chamas, são práticas que ardem e se extinguem em cinzas, e com elas a oportunidade de fazer a experiência do próprio tempo

O que é vandalismo? Marcia Tiburi

Por que não se pode chamar o incêndio do Museu Nacional também de um ato de vandalismo? O que é vandalismo, afinal?

Elogio da tradução Alessandro Francisco

Tradução é aquilo que faz migrar, de um espaço a outro, um modo de designar o mundo, uma maneira de se relacionar com ele, um jeito de pensar

Tensas relações entre arte e política: as vanguardas e o modelo etnográfico Alessandra Affortunati Martins

O viés etnográfico na arte pode ser uma reiterada colonização traumática do Outro; apresentá-lo como objeto exótico pode ser não só regressivo, mas violento

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