Para transcender o corpo do conhecimento Carolina Azevedo
“Nossa preocupação é dupla: que a África deva ser estudada em seus próprios termos, e que o conhecimento africano deva ser fator na formulação da teoria social”
O patinho feio da literatura? Carolina Azevedo
Bom cronista – e mineiro – que é, Werneck tem especial perspicácia para garimpar interessantes histórias por dentro e às margens das crônicas
A última gota de veneno Victor Kutz
A crônica talvez seja um dos gêneros mais pessoais e íntimos da literatura brasileira, e a produção de Elvira reunida no livro mostra o quanto ela se sentia totalmente à vontade para lançar canetadas impiedosas
Destruição-reconstrução Carolina Azevedo
Fotolivro, catálogo, manifesto político ou peça artística, Balé literal é um passeio entre os mundos da arte, das palavras e da política.
Do lado de fora da caixa preta Victor Kutz
As imagens reunidas em Exteriores refletem uma vasta coleção de cinco décadas de erráticas e ocasionais saídas a campo
Dissonância renovadora Victor Kutz
De certa forma, é surpreendente que a tradição literária brasileira tenha tomado contato com a obra de Quin mais de 50 anos após a sua trágica morte
Da fotografia vernacular à inconfiável Felipe Franco Munhoz
a estranheza de um futuro (próximo – e já se concretizando) sem confiança em registros que seriam evidência: que comprovavam os fatos, trazendo segurança para nós: uma fotografia, por exemplo
As coisas que pedem tempo Felipe Franco Munhoz
Em O fotógrafo, de Cristovão Tezza, a trama (edificada sobre uma Curitiba real) é definida por um narrador que troca a cada “fotograma” seu personagem em foco
Berlim, 1921, Maria & Raif Felipe Franco Munhoz
O material tem ares de ficção: cenários minuciosos, longas e elaboradas falas reproduzidas, digressões; e é implausível que, como se declara, tivesse sido formulado em 24 horas: sob o impacto de um choque, para devassar os bastidores de uma paixão de outrora
As montanhas de longe e as rochas de perto Victor Kutz
“Ainda que se esqueça da sua mãe, jamais se esqueça da língua materna”, apregoa o poema “Mandamento para o meu filho”, da armênia Silva Kaputikyan, presente no livro, indicando um espelhamento entre os pares imagem-poema e terra-idioma





