Os labirintos da poesia Tarso de Melo
Ensaios de Alberto Pucheu e artigos sobre Annita Costa Malufe pensam os terrorismos que cruzam nossos tempos – e como a poesia se faz com e contra eles
Uma escrita a se fazer Heleine Fernandes de Souza
Há, em algumas poéticas, um presente que se afasta e, ao mesmo tempo, se dirige a nós quando lemos. Este presente é o momento da escrita, anterior à obra constituída
Uma escrita a se fazer Heleine Fernandes de Souza
Há, em algumas poéticas, um presente que se afasta e, ao mesmo tempo, se dirige a nós quando lemos. Este presente é o momento da escrita, anterior à obra constituída
O que pode fazer a correnteza Flavia Trocoli
O Houaiss nos deixa saber mais sobre aquela correnteza que arrasta e situa os poemas de Simone Brantes em um entre – fluxo de água que transita entre estar à tona e ir ao fundo, estar acordado e estar dormindo
Em busca de uma poética da performance Ricardo Aleixo
Os desafios são os mesmos de sempre: pensar a performance como um “saber ser no tempo” (Paul Zumthor), tentar “não assustar os animais” (Rilke via Augusto de Campos) e, como nos ensina um velho canto recriado por nossa rainha mãe, Clementina, manter a “atividade no abano/ antes que o fogo se apague”
Uma noiva assassina Cláudio Oliveira
Noiva é um livro assassino: matou o poeta que o escreveu. Às vezes, um poeta paga com a própria vida por ter escrito um livro.
Coisas que o primeiro cachorro na rua pode dizer sobre a poesia de Caio Meira Simone Brantes
Na poesia de Caio Meira, nosso lugar no mundo, “o sentido da vida”, só pode ser soprado em nossos ouvidos por esses que foram colocados à margem do mundo
Multivocalidade nos kapiwaiá dos Hupd’äh Danilo Paiva Ramos
Como nas palavras do grande xamã yanomami, os cantos do caarpi dos Hupd’äh nutrem-se das vozes arcaicas ancestrais e dos pontos de vista de espíritos e animais
Tensões contemporâneas do uso do soneto Marcelo Diniz
Faz-se soneto a favor da idealização da forma e contra o transcendentalismo da própria forma
Traduções extraordinárias: as de Josely Vianna Baptista Betty Mindlin
Canto mítico dos Mbyá-Guarani do Guairá traduzido e anotado por Josely Vianna Baptista para seu livro Roça barroca, com apresentação inédita de Betty Mindlin