Apocalipse ontem

Em duas novas obras, Marcia Tiburi aborda com propriedade o papel manipulador da TV

Por uma razão em ato em tempos de grandes riscos

Ao nos propor uma genealogia da atualidade e uma ontologia de nós mesmos, Vidas em Risco talvez possa oferecer-nos um novo conceito de liberdade

Afinal, Stanley Kubrick ou Stephen King?

O iluminado, entre o terror e o suspense Geraldo Galvão Ferraz Kubrick, sinônimo: polêmica. A lista é conhecida: pedofilia em Lolita, o fim do mundo com humor negro, em Dr.Fantástico, estupro e violência desmedida coreografados ao som de música clássica em Laranja mecânica, filosofia e misticismo incompreensíveis em 2001: Uma odisséia no espaço, a guerra … Continue lendo “Afinal, Stanley Kubrick ou Stephen King?”

Stanley Kubrick e seus filmes-eventos

Um diretor com mania de inscrever seus filmes na agenda social Sérgio Rizzo Cidade de Deus (2002), de Fernando Meirelles, e Tropa de elite (2007), de José Padilha, exemplificam, com tintas nacionais, uma espécie bem particular de longa-metragem, que o mercado cinematográfico batizou de “filme-evento”. Alguns deles foram concebidos para isso; outros, no entanto, são … Continue lendo “Stanley Kubrick e seus filmes-eventos”

A teogonia de Hesíodo

Hesíodo e Homero estão nos umbrais da história grega e foi como aedos que compuseram suas canções transmitidas de geração a geração   Muitos séculos antes de se adaptar a escrita fenícia à língua grega e de se criar assim esse prodigioso instrumento de comunicação, que é o alfabeto, os aedos gregos já compunham e … Continue lendo “A teogonia de Hesíodo”

O amor, do mito à dialética platônica

Em O banquete, Platão usa o método dialético para investigar um tema mítico A inauguração do conhecimento filosófico e científico é celebrada como a passagem da explicação mítica para a explicação racional. Essa cisão, datada e delimitada, ocorreu na Grécia antiga e no século 6 a.C. Os manuais escolares consideram apressadamente o mito como algo … Continue lendo “O amor, do mito à dialética platônica”

Desejo de concretude

A pergunta não é performativa: o que Francisco Bosco quer com este livro?

Por que releio sempre a Aula de Barthes Gilberto Pinheiro Passos

Barthes trabalha com o prazer de dar às palavras seu sentido mais puro, com olhos de dramaturgo e demiurgo

Jantar de frases feitas

Em seu novo livro, “Um Erro Emocional”, Cristovão Tezza esbarra em lugares-comuns

A paixão de Clarice Lispector

Biografia escrita pelo crítico norte-americano Benjamin Moser revela episódio marcante na história de Clarice Lispector Wilker Sousa Fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: … Continue lendo “A paixão de Clarice Lispector”

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