Por uma contra-história da literatura Pedro Pennycook
Sobre O último copista, de Marcílio França Castro
O sequestro do Estado pela extrema direita Marcio Sotelo Felippe
A eleição de 2022, enfim democraticamente disputada apesar da sabotagem da extrema direita, pareceu conduzir à restauração da legalidade, ao fim do estado de coisas golpista. No entanto, novo mecanismo surgiu, o “presidencialismo de coalizão.
“Tá lá um corpo estendido na lama” Simone Mainieri Paulon
Sobre impotências e prepotências que as águas trazem à tona
Os animais e seu puro ofício de viver Welington Andrade
“E se fôssemos baleias?” constitui um ótimo exercício disposto a investigar outras animalidades que não aquelas dos chamados animais racionais. Que nos ajudam a reconfigurar os limites do humano. Ponto para Vitor Nóvoa e sua poética incursão pelo universo de uma autêntica “zoodramaturgia”.
“Eu vivo porque sou poeta, sou poeta porque eu vivo”: sobre Balanço de André Luiz Pinto Musa militante
Ao regressar à sua Ítaca particular, o poeta se depara com um bordado; em cada poema se desmancha um pedaço do sujeito, desloca-o, leva-o a outro lugar, alhures, onde o que o espera não é mais o canto, mas o silêncio das sereias kafkianas
Pornografia e eletrodomésticos Marcelo Veras
Será que podemos marcar a cultura de nosso tempo como pornográfica? Ou, ao contrário, estamos vivendo um momento em que cada um, reduzido a ser um consumidor de sua pílula diária de pornografia doméstica, se enlaça em uma adição sem dealers?
Clarice na memória de outros: fios soltos, coloridos, reunidos Thiago Cavalcante Jeronimo
Nadia Gotlib renuncia a uma organização exclusivista, uniforme, concreta, e oferece aos leitores dessas memórias a possibilidade de emendarem “fios soltos”, “vestígios”, à construção de um “ser quase” Clarice, Clarices.
Sinais de inundação: Safatle e os refugiados da linguagem Luiz Eduardo Soares
Que seja frívolo e impertinente, e desproporcional, considerando-se a magnitude do gesto que deu à luz este alfabeto de colisões, ainda assim ouso convocar aqui essa emoção íntima, fútil, doméstica, tão pequena e débil
Diário de Anita Aurora Bernardini
Todos nós, leitores e torcedores, ficamos contentes e ao terminar de ler o livro, queremos mais. O que terá achado Anita daqueles seus anos parisienses? E do Brasil, depois de sua volta?
Festival de Cannes 2024: “Anora”, de Sean Baker vence a Palma de Ouro
O troféu máximo do evento foi conferido ao longa “Anora”, do estadunidense Sean Baker – filme bastante elogiado, mas que foi eclipsado no último quando “The Seed of the Sacred Fig” se tornou uma unanimidade crítica