Régua e compasso: O julgamento do assassinato de Júlia Clara Fetal em Salvador, 1847 Patrícia Valim
O caso mobilizou, pela primeira vez, o argumento da “loucura da paixão” e da “perda momentânea da razão”, articulado à “legítima defesa da honra”, para livrar o assassino da pena capital
“Quem ama não mata” Miriam Grossi
As formas de busca de justificação social das razões que levam homens a matar “suas mulheres” não mudaram muito ao longo do tempo
Da ameaça ao feminicídio: Sentimentos de posse e desprezo sob as vestes de crime passional Mariana Kotscho e Valéria Scarance
O assassinato de uma mulher não é um ato de amor, mas de extermínio, praticado com grande crueldade e de forma covarde
Os 18 anos da lei que leva meu nome Maria da Penha Maia Fernandes
Resultante da minha história, a Lei Maria da Penha trouxe o grande desafio de criar mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher
Contemporaneidade e jornalismo cultural: estudo comparativo das críticas literárias da revista brasileira Cult e da revista francesa Les Inrockuptibles Aurora Bernardini
Inserida num momento de desconstrução de referências, essa resenha crítica da Cult propõe indagações e questionamentos, um dos traços característicos da contemporaneidade
Poema sobre o desastre de Lisboa, por Voltaire Tradução de Victor Kutz
Poema sobre o terremoto de 1755 na capital lusitana traduzido pela Cult
“Ela não está mais aqui”: Beatriz Milano e a lei municipal que leva o seu nome Bárbara Milano
Sem deslegitimar a importância de um programa de reintegração social eficiente, cabe a reflexão sobre a necessidade de avaliação do sistema penal em relação a tais medidas para crimes de feminicídio
Manoel de Barros relança Arranjos para assobio e fala de sua obra poética Heloisa Godoy e Ricardo Câmara
“Criar começa no desconhecer.” É assim que o escritor Manoel de Barros explica uma poética que tem justamente no Livro das ignorãças um de seus marcos mais importantes; uma poética que apreende a essência dos objetos e dos homens desautomatizando a linguagem, “desexplicando” o mundo para melhor captar — e recriar — seu mistério. … Continue lendo “Manoel de Barros relança Arranjos para assobio e fala de sua obra poética”