oficina literária | Poema pra vender refrigerantes thamires andrade

sempre mais novo / menos normal / beba o que eu bebo / não faça o que eu faço / love is love / plus, ursinho e carnaval

oficina literária | Tânia Nathália Arantes Ferraz

A Oficina Literária é uma seção dedicada exclusivamente à publicação de textos literários inéditos, poéticos ou em prosa

Olhos para dicionário

Poema do jornalista Ricardo Lima, que publicará “Pétala de Lamparina” neste ano, foi selecionado pela seção Oficina Literária da CULT

Oficina literária

Deserto em mim É primavera e eu tento catar flores: ao vento nas areias do deserto nas profundezas dos esgotos, para acalentar minha alma despetalada e iluminar olhos sem vida. É primavera e eu caço numa estirada flores nos quatro cantos de minas, nas cidades de minas nas campinas de minas nos montes de minas … Continue lendo “Oficina literária”

Oficina literária

Dorian Gray já dizia que não existe nada mais real do que as palavras. Não falemos do escrito, da palavra vista, mas sim de todas as formas com que a junção de consoantes e vogais possam tomar algum sentido. Ignoremos também qualquer explicação lógica ou puramente racional e realista; falemos apenas do que nos rodeia, … Continue lendo “Privado: Oficina literária”

Salvador, 09 de março de 2011

Dindi, Depois que perdi meu violão não tenho ido à praia. Sei que não posso me deixar abater por isso. E não me deixei. Apenas não encontrei outro violão pelo qual me apaixonasse. Além do mais, os vendedores de queijo coalho não estão nem mais usando o fogareiro. Assam o queijo no sol mesmo. Está … Continue lendo “Privado: Salvador, 09 de março de 2011”

O Homem Oco, ou a Síndrome da Humanidade

Tenho uma síndrome. Não sei nome, nem origem. Conheço apenas o que sinto. Único sintoma: grande sensibilidade no maior órgão de meu corpo. Incomoda. Arde. Irrita-me o toque. A sensação é semelhante à de queimadura. Mas é tão somente sensibilidade. Sou sensível somente ao contato superficial. O que é profundo não me atinge. Ainda não … Continue lendo “Privado: O Homem Oco, ou a Síndrome da Humanidade”

Oficina literária

O espinho inevitável encravado sob a pele se ao fim não sai acaba inevitavelmente pele e seja chaga seja dor devida inominada é árido aprender o seu abraço e mesmo assim o devorar do espinho é uma dádiva Envolvida por sua casca espaçando-se de si a mexerica cresce o dente não ousa invadir seu espaço … Continue lendo “Privado: Oficina literária”

tempos

é preciso um tempo de esteio para o peixe cravejado na pedra é preciso um tempo de veio para o espeleotema gotejado na gruta é preciso um tempo de cerne para o magma assentado na terra é preciso um tempo de luz para o relâmpago tracejado no infinito é preciso um tempo de espera para … Continue lendo “Privado: tempos”

Suicídio

Poemas de Edson Costa Duarte publicados na seção Oficina Literária da Revista CULT.

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