Que pandemônio vai ser quando a Barbie, enfim, descobrir sua vagina?

Psicanalistas retomam o conceito freudiano na sua origem e problematizam, por meio de leituras diversas, seus desdobramentos na clínica e na cultura contemporâneas

Os desdobramentos do conceito de narcisismo nos processos de constituição subjetiva – normais e patológicos – estão presentes na clínica e nos cenários da cultura contemporânea

Os quadros de sofrimento narcísico exigem daquele que oferece sua escuta como testemunha do sofrimento do outro a disponibilidade empática capaz de evocar os afetos de vitalidade

O discurso freudiano retirou o narcisismo do registro da perversão ao transformá-lo num tempo crucial da construção do sujeito

Seja no narcisismo em Freud, seja no Estádio do Espelho em Lacan, não é que haja um Eu e um Outro. O Eu é o Outro

O narcisismo não é adjetivo utilizado para designar categorias patológicas autônomas, mas um conceito que nos lembra da importância da alteridade na constituição de si e do mundo

Se nos reportarmos ao adoecimento psíquico vivido pelas massas, há de se psicanalisar a brancura

A psicanálise, com base nos efeitos alteritários de sua ética, produz condições para que o sujeito não fique compelido a se submeter ao mando de um líder totalitário, seja ele um governante ou um mestre impostor

O que fica implícito no jogo que Foucault instaura entre práticas sociais, domínios de saber e sujeitos produzidos é o tema da verdade ou, melhor, o de uma “política da verdade”