Chile, 11 de setembro de 1973 Maria Lygia Quartim de Moraes
O país que fora “el asilo contra la opresión” para milhares de exilados políticos sul-americanos mostrava a outra alternativa cantada no seu hino: agora era “la tumba de los libres”
Por um triz Ricardo de Azevedo
Todos sabíamos que a direita tentaria um golpe e que ele estava por vir, mas, quando ele chega, a gente nunca está realmente preparado
Ao Chile, com carinho Juca Kfouri
Estamos longe de fazer do sonho de Bolívar realidade assim como longe estamos de viver em países mais decentes por estes lados do mundo
Um golpe contra o socialismo Adriano Diogo
Passados 50 anos da morte do presidente Salvador Allende e do golpe que destruiu o sonho de construção do socialismo no Chile, as lembranças ainda doem e fazem os olhos se encherem de lágrimas
Puro Chile Marta Moraes Nehring
Participar de um esforço coletivo e solidário imprime na gente o sonho socialista
O suspeito silêncio dos intervalos factuais Eugênio Trivinho
Certo ressentimento frívolo, regado a delírio anticomunista, jamais desistirá de arrastar o tecido social brasileiro para a polarização próxima à eterna véspera da guerra civil
Homicídios, polarização política e representações da polícia: o Brasil à deriva Wilson Gomes
Acelerou-se um círculo vicioso em que a percepção do desprezo dos progressistas justifica a radicalização e a politização das polícias, o que, por sua vez, confirma as razões do desprezo dos progressistas por uma polícia incivil e bruta
O avanço inesperado de Milei e o esvaziamento da vida política Camila Koenigstein
Muito mais do que a personificação do cansaço social, Javier Milei encarna a figura do pai que resolverá tudo utilizando o autoritarismo autorizado pelos seus eleitores
Javier Milei: o poder e a prisão do cringe Renato Duarte Caetano
Tudo na estética de Milei aponta para o cringe, o ordinário e o grotesco. Todavia, ao contrário do que pensaríamos, é justamente no cringe que se encontra a maior parte de seu poder, de seu apelo e de sua popularidade
As minorias precisam ser representadas nos espaços de poder. Pergunte-me como Wilson Gomes
Na clivagem ideológica, mulheres não necessariamente votam em mulheres, nem negros em candidatos negros e quem bate cartão pode votar em patrão. Na clivagem identitária, isso é uma usurpação