Ao anistiar nossos algozes, fomos privados do direito à verdade e seguimos sujeitos à repetição dessas violências, como vimos nos atos golpistas de 8 de janeiro

Como, ao tentar compulsivamente garantir nossa autopreservação, criamos um processo de autodestruição?

Afinal, de que vale viver se estamos permanentemente humilhados, com o desejo reprimido pela falta de liberdade e de empoderamento econômico

Se parte dos parlamentares continua beneficiária de uma comunicação pública desregrada, por que haveria de concordar em matar a galinha dos ovos de ouro?

Em que outra parada, festa, celebração, temos essa entronização dos vivos ao lado dos mortos, a fabulação, a fantasia, produzindo verdade-imaginação? Carnaval, terapia coletiva

Estamos no limiar antitético entre a visão de uma arte transcendente, criada pela figura do Gênio (além do homem), e outra criada pelo inumano, cujas marcas são a da profanação (aquém do homem)

Afirmar a materialidade da cultura não é apenas reconhecer que as ideias provêm da realidade material, mas que elas são constitutivas, funcionam como vetores que dão forma concreta à realidade

O recém-publicado “Sobre o tipo feminino e outros textos” indica o papel de Lou Andreas-Salomé como pioneira da modernidade, mas, principalmente, torna sua obra mais conhecida entre o público leitor brasileiro

Sob proliferação neofacista, a velocidade política e institucional de contragolpe por parte de vertentes de centro-esquerda no Brasil tornou-se vital para o futuro da democracia

Hoje, um governo não pode ser dar ao luxo de não dominar os meios, os modos e os recursos de uma comunicação política eficiente