Pela primeira vez, Bolsonaro vestiu a roupinha que lhe costuraram, prendeu o fôlego e recitou direitinho o papel que o mundo pós-trumpista lhe deu

Foto de Sebastian Gil Miranda parece cair como uma luva enquanto alegoria do Brasil de 2021: nada mais é demais no turno de guarda de Bolsonaro

A quem recorreremos se o médico que nos atender pode estar mais interessado em defender sua facção política e suas crenças tribais do que em nos tratar? 

Nas redes, usuários são operários escravizados disparando balas – e a engrenagem roda velozmente, impulsionada pelo submundo de nossos desejos e angústias

Tudo na cadeia são experimentos de morte e todos(as) são cobaias. Xuxa não pode ser acusada de originalidade em seu discurso eugenista

Interpretações, explicações e narrativas são todos da ordem da comunicação, e são tudo menos secundários

Como em muitos outros países da América Latina, a vida das pessoas absolutamente empobrecidas se tornou descartável no Equador

Com a pandemia, o genocídio tornou-se nomeável para boa parte da imprensa porque chegou ao asfalto e entrou no condomínio fechado

Neste ano o país acordou e deu-se conta, desmoralizado, de que ao seu redor é só ruína. Precisamos de alguma esperança a qualquer custo. Mas de onde ela virá? 

Este pobre país não merece que voltemos ao mesmo patamar de satanização e de agressividade de 2016. A verdade merece uma chance