Masud Khan: rumo à psicanálise decolonial Marília Velano, Luciana Pires e Maíra Mamud Godoi
A biografia transbordante de Masud Khan ameaça silenciar sua importante contribuição e o reconhecimento de sua originalidade
A infância de olhos não tão livres Fernanda Paola e Paulo Henrique Pompermaier
O pediatra Daniel Becker fala sobre medicalização precoce, os acertos e erros na criação dos filhos e o que envolve uma boa parentalidade
O que aconteceu com Masud Khan? Juan Tubert-Oklander
Na sua versão da psicanálise, o analista não é um observador neutro e que não toma posição, mas um ser humano presente e ativo na relação terapêutica
Mohamed Masud Raza Khan: uma prática psicanalítica a partir do “ethos” islâmico Gilberto Safra
Não se pode afirmar que Khan tenha sido um muçulmano devoto. No entanto, pode-se observar que trazia o Corão em seu ser
Ninguém pode dizer a sua loucura – o “placement” como estratégia clínica Marília Velano
A espontaneidade de Masud Khan no relato das sessões faz fugir à vista dos analistas treinados na abstinência dois fundamentos indissociáveis em uma perspectiva winnicottiana: a autenticidade e a criatividade
Com Khan, Lucia e Juan: cuidando de filhos bastardos Luciana Pires
Reconhecemos nesse relato a preocupação clínica de reconstruir o campo relacional dos pacientes, desde a relação dual promovida pelo par analítico até sua teia de sustentação afetiva mais ampla na vida e na cultura
Sobre a privacidade em Masud Khan Maíra Mamud Godoi
O sagrado direito ao próprio segredo, a não ser conhecido ou explicado. Khan diz que uma pessoa não tem um segredo; ela é um segredo
Ana Cristina Cesar: a poesia no limite Redação
Ana Cristina Cesar foi tão breve quanto vasta. O tempo curto de existência – 31 anos, interrompidos no dia 29 de outubro de 1983 – deixou um rastro duradouro na literatura brasileira
Ana Cristina Cesar e a poesia “da” mulher Anélia Montechiari Pietrani
Ana C. é exímia nas palavras encobertas por camadas de plurissignificação, a brincar conosco, gatuna, o jogo do descobrimento
Poesia em fogo pelos ares Erica Martinelli Munhoz
Recuperar a fênix do voo ígneo na poesia de Ana C. é uma forma de acreditar na sobrevida da poesia, tentando, porém, não matar a tragédia, a vida-morte da autora