Iê-iê-iê, alegria, alegoria Júlio Medaglia
A importância dos Beatles para movimentos de renovação da música brasileira como a Jovem Guarda e o tropicalismo
O pesadelo da modernização
Relançamento das obras de Faulkner no Brasil mostra atualidade de um escritor que lançou mão da fragmentação da narrativa e de personagens que vivem isoladas em mônadas impenetráveis para representar o fim da “fase heróica” da burguesia americana. Leia, neste dossiê, um ensaio do romancista Cristovão Tezza sobre o recém-publicado Palmeiras selvagens, trechos inéditos da … Continue lendo “O pesadelo da modernização”
O enigma compartilhado Susana Kampff Lages
A interpretação que Adorno fez de Kafka procura interrogar asperezas, incongruências e imperfeições da obra do autor de ‘O processo’
O crítico e o poeta Baudelaire
Poeta-crítico da modernidade, as reflexões estéticas de Baudelaire abrangeram a música, a literatura e as artes plásticas A partir […] do primeiro concerto, fui possuído pelo desejo de penetrar mais a fundo na compreensão dessas obras singulares. […]. Minha volúpia tinha sido tão forte e tão horrível que eu não podia me abster de querer … Continue lendo “O crítico e o poeta Baudelaire”
Entre a dor e o nada
Em Palmeiras selvagens, Faulkner intercala duas narrativas autônomas que sintetizam as duas linhas mestras de sua obra – a concepção trágica de romances como O som e a fúria e Absalão, Absalão! e o retrato pitoresco do sul dos Estados Unidos encontrado em livros como A cidade e Os invictos A primeira peculiaridade que … Continue lendo “Entre a dor e o nada”
Uma ética da representação em Adorno Manuel da Costa Pinto
‘Folha explica Adorno’, de Márcio Seligmann-Silva, explora a obra adorniana, que inclui relações com a alienação social, a opressão e a reificação
Acordes contra a barbárie
Pianista e aluno do compositor austríaco Alban Berg, o filósofo alemão dedicou grande parte de suas reflexões à música de compositores de vanguarda e ao jazz, gênero que considerava um típico fenômeno de “regressão da capacidade auditiva” associado à indústria cultural. Carlos Eduardo Ortolan Miranda “Tornou-se manifesto que tudo o que diz respeito à arte … Continue lendo “Acordes contra a barbárie”
Niccolò Macchiavelli: a necessidade do poder
Niccolò Macchiavelli elaborou uma obra de amplo espectro filosófico e largo emprego político Nascido há 534 anos, em 3 de maio de 1469, em Florença, Niccolò Macchiavelli (em português Nicolau Maquiavel) elaborou uma obra de amplo espectro filosófico e largo emprego político, fundamentalmente conhecida por meio de O Príncipe. Maquiavel, no entanto, desenvolvia intensa produção … Continue lendo “Niccolò Macchiavelli: a necessidade do poder”
A fragilidade absoluta
Se a modernidade trouxe para cada sujeito a tarefa intransferível de autoconstituição, a pós-modernidade tornou essa tarefa excessiva. O fato é que caso queiramos circunscrever a pós-modernidade da perspectiva da globalização neoliberal, não será difícil identificá-la com a crise dos estados-nações, com o enfraquecimento de fronteiras e de distinções entre culturas aliado a uma … Continue lendo “A fragilidade absoluta”
“Ele já atravessou todos os oceanos do mundo todo”
Leia a seguir um trecho de O som e a fúria, um dos romances mais experimentais de Faulkner, que será lançado em novembro pela editora Cosac & Naify, com tradução do poeta Paulo Henriques Britto A passagem que reproduzimos a seguir pertence ao segundo capítulo do romance, todo ele um monólogo interior de Quentin, pouco … Continue lendo ““Ele já atravessou todos os oceanos do mundo todo””