O futuro que estava lá – imagens benjaminianas Manuela Sampaio de Mattos

O inconsciente, para Walter Benjamin, foi pensado a partir de uma imagerie complexa e multifacetada, capaz de expressar a alienação das sociedades quanto ao discurso racional do progresso, do imperialismo e do colonialismo

O elogio da rebeldia Abrão Slavutzky

Diante das desilusões da grande mudança social, cresce a poesia da utopia, antes desprezada diante do socialismo científico

Algumas reflexões sobre Lacan e o corpo feminino pós-patriarcado Marcelo Veras

A moda prova, por meio dos contornos dos tecidos, que o corpo é um objeto-forma e sua conformação imaginária depende dos elementos inorgânicos nele investidos. A menção ao inorgânico é um modo de pôr em relevo a experiência do corpo para além da referência ao falo. O sex appeal do inorgânico pensa o corpo como um “dar-se como coisa que sente e agarrar uma coisa que sente”.

Masud Khan: rumo à psicanálise decolonial Marília Velano, Luciana Pires e Maíra Mamud Godoi

A biografia transbordante de Masud Khan ameaça silenciar sua importante contribuição e o reconhecimento de sua originalidade

O que aconteceu com Masud Khan? Juan Tubert-Oklander

Na sua versão da psicanálise, o analista não é um observador neutro e que não toma posição, mas um ser humano presente e ativo na relação terapêutica

Mohamed Masud Raza Khan: uma prática psicanalítica a partir do “ethos” islâmico Gilberto Safra

Não se pode afirmar que Khan tenha sido um muçulmano devoto. No entanto, pode-se observar que trazia o Corão em seu ser

Ninguém pode dizer a sua loucura – o “placement” como estratégia clínica Marília Velano

A espontaneidade de Masud Khan no relato das sessões faz fugir à vista dos analistas treinados na abstinência dois fundamentos indissociáveis em uma perspectiva winnicottiana: a autenticidade e a criatividade

Com Khan, Lucia e Juan: cuidando de filhos bastardos Luciana Pires

Reconhecemos nesse relato a preocupação clínica de reconstruir o campo relacional dos pacientes, desde a relação dual promovida pelo par analítico até sua teia de sustentação afetiva mais ampla na vida e na cultura

Sobre a privacidade em Masud Khan Maíra Mamud Godoi

O sagrado direito ao próprio segredo, a não ser conhecido ou explicado. Khan diz que uma pessoa não tem um segredo; ela é um segredo

Ciência pouca é bobagem: por que levar a psicanálise a sério Gilson Iannini e Paulo Beer

A psicanálise sempre foi o “meu malvado favorito” dos demarcadores de plantão, que nunca conseguiram provar sua pseudocientificidade

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