Recém-inaugurado, arquivo de Flusser em SP tem 80% do acervo inédito
O filósofo tcheco Vilém Flusser (Foto: Divulgação)
Amanda Massuela
São 11.500 textos que somam 30 mil páginas, divididas em 358 pastas. Originalmente armazenados na Universidade das Artes de Berlim, na Alemanha, milhares de documentos, manuscritos e publicações de Vilém Flusser (1920 – 1991) agora estão disponíveis no Brasil, especificamente no Campus Ipiranga da PUC, em São Paulo, onde desde o dia 28 de outubro funciona um arquivo dedicado ao filósofo tcheco.
Entre livros, ensaios, correspondências, cursos, áudios e vídeos, estima-se que cerca de 80% do material reunido seja inédito, segundo o professor Norval Baitello Júnior, diretor do arquivo. Há, por exemplo, poemas jamais publicados, correspondências trocadas com grandes pensadores da época e até cursos que Flusser ministrou para a elite paulistana sobre temas como mitologia grega e filosofia ocidental.
O volume é tanto que, se publicados, os escritos renderiam nada menos que 100 livros. “A importância de este material estar em São Paulo é que ainda há muito mais a ser coletado para complementar esse acervo”, afirma Baitello Júnior. “Na Alemanha não havia rastros deixados por ele, mas aqui as primeiras décadas de Flusser ainda são de certa forma uma incógnita.”
Nascido em Praga, o filósofo chegou ao Brasil em agosto de 1940, depois que tropas do exército de Hitler invadiram a então Tchecoslováquia. Em São Paulo, viveu e produziu intensamente durante 30 anos. Um dos projetos do arquivo brasileiro é constituir uma equipe de pesquisadores para gravar depoimentos de pessoas que o conheceram e conviveram com ele nesse período.
Por isso, a ideia é que, a partir do trabalho de pesquisa desenvolvido pelo grupo, os conteúdos inéditos relacionados à obra e ao pensamento de Flusser aumentem ainda mais. “Nessas últimas semanas já recebemos retorno de pelo menos cinco pessoas que têm materiais inéditos, gravações, conversas, e que estão dispostas a doá-los”, afirma Diogo Bornhausen, vice-diretor científico do acervo. Entre eles está, por exemplo, um esboço do texto “Jogos” encontrado pelo professor Elyeser Szturm, da Universidade de Brasília, em um livro de História da Arte vendido em um sebo da capital.
De Berlim à São Paulo
O arquivo brasileiro é fruto do apoio de Edith Flusser, viúva do filósofo, e de um acordo firmado em 2012 entre Norval Baitello Júnior e Siegfried Zielinski, diretor do arquivo em Berlim, junto de Martin Rennert, reitor da Universidade das Artes. O primeiro acervo foi organizado em 1992 – um ano após a morte de Flusser – a princípio em Haia, na Holanda, e depois em Munique, na Alemanha. Chega ao Brasil com aporte da PUC-SP e apoio da FAPESP-SP e do Instituto Goethe.
“Com o arquivo, Flusser volta a São Paulo”, diz Baitello Júnior. “O que a gente vê hoje, no mundo, é a descoberta de um pensador muito instigante, provocador, polêmico e complexo, que escreveu sobre a mulher, assim como escreveu sobre o diabo, sobre Pelé, futebol, arte, tecnologias da comunicação e filosofia.” Para o professor, o conteúdo do arquivo pode trazer novas leituras à obra de Flusser, pensador que ele considera ser “mal compreendido ou distorcido em seu pensamento”, tanto no Brasil quanto na Alemanha.
Bornhausen diz que o momento é de “descoberta”. “Para além do Flusser conhecido e publicado, temos oito pesquisadores interessados em acelerar um pouco isso”, afirma. “A ideia é centralizar em São Paulo não somente o campo de acesso ao material de Flusser, mas de interlocução sobre ele. Queremos, a partir dele, gerar muito material, e isso tem nos animado muito.”
(19) Comentários
Deixe o seu comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.
Bom dia, sou leitor e estudioso da obra de Flusser. Estou criando uma escola de filosofia em Florianópolis e gostaria de me associar a biblioteca/arquivos Flusser para indicação da leitura de seus livros. E também quero convidar o professor Norval para vir a Floripa numa atividade da escola. Obrigado, José Paulo
“Nós somos influenciados pelas imagens que nada mais são do que uma simulação da realidade”, a Mestre Elisa Peres Maranho da UTFPR falou isso no III Simpósio de Discursividades Midiáticas ao tratar sobre “Imagem e Abstração da obras de Vilém Flusser” realizado na UEMG. O filósofo tão famoso por seu livro “A Filosofia da Caixa-Preta – Ensaios para uma futura filosofia da fotografia” (1983), conseguiu ser extremamente atual em um tema que foi escrito há tantos anos, ao tratar, sobretudo, a imagem técnica. Como dito pela matéria, o autor tem diversos textos que se dividem em milhares de páginas dos mais variados tipos, tendo até mesmo poemas nunca publicados. A partir disso, quando temos um acervo desta magnitude e pessoas se mobilizando em prol desta causa compreendemos a importância e a riqueza histórica e cultural que este carrega. Fontes históricas e críticas são de extrema importância em nossa vida, é a partir dos registros delas que temos diversas informações, podemos realizar pesquisas, e ter uma visão crítica do mundo porque toda a forma de conhecimento que nós produzimos faz parte da nossa identidade. Com Flusser temos exatamente esta última, temos uma nova visão da realidade ao entrar em contato com suas obras, e assim, nos tornamos mais críticos sobre as coisas a nossa volta.
Jornalismo, 2º Período, UEMG – Frutal.
Durante o Simpósio de Discursividades Midiáticas a Mestre Elisa Peres contou que as imagens são meras simulações da realidade. A imagem, sendo técnica e transmitida pelos grandes veículos de mídia, é capaz de orientar nossos pensamentos e comportamentos. Esse tipo de representação é fomentada pelo jornalismo. A importância de tamanho acervo das inúmeras obras de Vilém Flusser está justamente na riqueza cultural que carrega. Nos permitindo enxergar um mundo além das lentes da reprodução técnica e banalizada. Por ser um pensamento crítico, embasado em fontes históricas e estudos dos mais variados tipos, questionamentos podem ser feitos. Tal fato permite uma nova percepção de mundo e nos ajuda a entender o mundo atual, onde se tem uma fé cega nas explicações dadas, nos levando a buscar conhecer o mundo concreto.
Stella Vicente, Jornalismo, 2° Período, UEMG – Frutal
No III Simpósio de Discursividades Midiáticas realizado na UEMG, articulado com o texto acima percebe-se que os discursos e as imagens de Vilém Flusser são compreendidas como objetos de estudos, em que as noções de domínio de memória, de dispositivo, entre outros são importantes para a compreensão de vários temas, incluindo da tecnologia e da comunicação do século XX . Os temas escritos a tempos atrás apontam uma realidade tão atual e pode ser traduzido sob o olhar do novo, onde a capacidade de pensar e atuar por meio de imagens apontam um novo modo de viver na sociedade atual.
Lara Indalécio, Jornalismo, 2º Período, UEMG – Frutal
No III Simpósio de Diversidades Midiáticas realizado na UEMG, articulado com o texto acima percebe-se que os discursos e as imagens de Vilém Flusser são compreendidas como objetos de estudos, em que as noções de domínio de , de dispositivo, entre outros são importantes para a compreensão de vários temas, incluindo da tecnologia e da comunicação do século XX. Os temas escritos a tempos atrás apontam uma realidade tão atual e pode ser traduzida sob o olhar do novo, onde a capacidade de pensar e de atuar por meio de imagens apontam um novo modo de viver na sociedade atual.
Lara Indalécio, Jornalismo, 2º Período, UEMG – Frutal
No III Simpósio de Discursividades Midiáticas realizado na Universidade do Estado de Minas Gerais, em Frutal,, articulado com o texto acima percebe-se que os discursos e as imagens de Vilém Flusser são compreendidas como objetos de estudos, em que as noções de domínio de memória, de dispositivo, entre outros são importantes para a compreensão de vários temas, incluindo da tecnologia e da comunicação do século XX . Os temas escritos a tempos atrás apontam uma realidade tão atual e pode ser traduzido sob o olhar do novo, onde a capacidade de pensar e atuar por meio de imagens apontam um novo modo de viver na sociedade atual.
Lara Matozo, 2° período, UEMG, Frutal
Como foi mostrado pela Ms.Elisa Peres, docente na UTFRP ao falar sobre Imagem e abstração no terceiro simpósio de discursividades midiáticas, realizado na UEMG – unidade Frutal, Flusser desempenhou um importante papel nos estudos da comunicação e imagem, principalmente no que diz respeito a imagem técnica. Tais estudos são importantes para que possamos ter conhecimento da filosofia da fotografia e um acervo como esse é de grande valor para que a vida e obra desse grande autor seja eternizada e difundida.
Em meio ao retrocesso vivido em setembro, o incêndio que destruiu o acervo do Rio de Janeiro, que era a mais antiga instituição científica do país e uma das mais importantes do mundo; fico feliz e entusiasmada em saber que um novo acervo foi instalado na cidade de São Paulo e que aos poucos estamos progredindo ao que se diz respeito a prestigiação da cultura e dos valores históricos. Este arquivo brasileiro irá ser um grande passo, pois vemos que a sociedade de hoje está sedenta de cultura, valores, arte e ver que o filósofo tão prestigiado irá ter espaço em nossa terra brasileira.
Cômico dizer, que embora seus escritos tenham sido formulados a anos, o tema que o mesmo aborda é tão atual quanto. Vivemos de forma tão caótica que nem ao menos paramos para pensar nas imagens que nos norteiam e que revelam tanto de nosso ser e perspectiva de vida.
Certa vez li em seu livro da Caixa Preta que a imagem técnica estava até mesmo nos primórdios, quando os homens das cavernas usavam de suas ferramentas para transformar e facilitar suas vidas. Algo tão natural e tão rudimentar que nos leva a pensar o como a técnica tem estado também presente nos dias atuais.
Acredito que o acervo em questão é único, deve ser prestigiado e valorizado por tantas gerações. Que através dele, as pessoas possam se tornarem críticas e sentirem interessadas em querer ler e entender os escritos de Flusser, que tanto nos ensina.
Larissa L. de Paula, 2º período de Jornalismo, UEMG-Frutal
Flusser tem uma enorme importância na comunicação, pois seus estudos de imagem deu valor ao que conhecemos e estudamos hoje em dia. Ele fez com que a imagem técnica fosse mais aprofundada. E seus arquivos ainda são atuais mesmo depois de escritos por tanto tempo.Por isso sua obra precisa ser valorizada
Durante o Simpósio de Discursividades Midiáticas apresentado na UEMG Unidade Frutal, Elisa Peres, que foi de grande importância para o simpósio, explicou que as imagens que consideramos reais, na verdade são simulações da realidade. A imagem é capaz de moldar nosso pensamento, é capaz de conduzir um tipo de comportamento na sociedade. Um acervo com as obras de Flusser é de extrema importância para qualquer pessoa que se interesse no tema proposto. Ao estudar suas obras podemos enxergar o mundo além das imagens que já nos são dadas prontas, podemos desenvolver um senso crítico; buscando fontes e estudos podemos nos dar a chance de questionar o que vivemos, expandindo nossos horizontes quando o assunto é percepção, percebendo que o homem e o mundo são duas coisas diferentes e que devemos sair do pensamento cego e buscar ideias concretas.
Vivian Fernandes, 2° período de jornalismo – UEMG Frutal
Faço parte da turma do 2° período de jornalismo da Universidade do Estado de Minas Gerais, unidade Frutal, e tive a oportunidade de participar do III Simpósio de Discursividades Midiáticas que abordou questões sobre a imagem, e consequentemente levou a falar sobre Flusser.
A palestrante Mestra Elisa Peres ficou responsável por ressaltar a importância deste filósofo para os estudos da imagem.
Vilém Flusser fazia uma importante análise sobre a aplicação de imagens em nosso cotidiano, e também ao longo da história, como um legado para futuras gerações. Um dos fatores expostos que me chamou atenção sobre este ícone foi a análise da imagem técnica, no sentido de que a mesma esteve presente no passado quando os homens das cavernas utilizavam as pinturas rupestres para registro de fatos e aos poucos foram se aprimorando e desenvolvendo a imagem/linguagem escrita que está presente atualmente entre nós.
O fato de que ele menciona que a imagem é uma mera representação da realidade, também é curiosa, pois cada qual será interpretada de acordo com cada individuo e suas bagagens empíricas e sendo capazes de moldarem nossos pensamentos.
Suas obras são de grande valor e bastantes aplicáveis ao jornalismo, pois a profissão carrega consigo a responsabilidade de análise de fatos e de propagá-los, e de como o censo crítico está presente até no simples ato de ler uma notícia ou ver uma foto sobre um acontecimento. O repórter atua como Vilém fala da imagem, somos a simulação do que ocorreu, nós transmitimos fatos de acordo com a nossa visão, somos construtores de realidade. Aprendemos em algumas aulas o quão importante, tanto para nós graduandos de comunicação quanto para a população, possuir este censo critico sobre as notícias que chegam até nós, principalmente nessa era de fake news provinda da atualidade com intensa facilidade de informatização.
É motivo de grande felicidade ter um acervo de Flusser no Brasil, pois o mesmo irá ajudar futuras pesquisas, como das áreas de comunicação, e também quem tiver interesse pelo assunto. Sua obra nos faz interpretar as imagens além do que elas realmente são, questioná-las, melhorar nossos sentidos de percepção. Ele nos traz o senso crítico de aprofundar as análises de imagens técnicas e facilita a compreensão de diversos fatos históricos.
Wini Santos, 2°período – UEMG Frutal
Durante o Simpósio sobre Discursividades Midiáticas realizado na UEMG- Unidade Frutal, vimos o quão importante foi Flusser nos estudos das tecnologias da informação por meio de imagens, principalmente as imagens técnicas. Sua importância é vista pelo seus vasto acervo, e estudos a partir de seus pensamentos.
Vilen Flusser foi muito importante para o estudo das imagens técnicas que hoje são usadas no jornalismo. A mestra Elisa Peres falou em sua fala no Simpósio de Discursividades Midiáticas realizado na UEMG, unidade Frutal, que as imagens são simulações da realidade, e tem o poder de moldar o pensamento humano.
Ao analisarmos a obra dele, conseguimos aliar senso critico a imagem, vê-la alem da imagem
Tiago Cesar, 2 período de jornalismo, UEMG, unidade Frutal
Faço parte da turma do 2° período de jornalismo da Universidade do Estado de Minas Gerais, unidade Frutal, e tive a oportunidade de participar do III Simpósio de Discursividades Midiáticas que abordou questões sobre a imagem, e consequentemente levou a falar sobre Flusser.
A palestrante Mestra Elisa Peres ficou responsável por ressaltar a importância deste filósofo para os estudos da imagem.
Vilém Flusser fazia uma importante análise sobre a aplicação de imagens em nosso cotidiano, e também ao longo da história, como um legado para futuras gerações. Um dos fatores expostos que me chamou atenção sobre este ícone foi a análise da imagem técnica, no sentido de que a mesma esteve presente no passado quando os homens das cavernas utilizavam as pinturas rupestres para registro de fatos e aos poucos foram se aprimorando e desenvolvendo a imagem/linguagem escrita que está presente atualmente entre nós.
O fato de que ele menciona que a imagem é uma mera representação da realidade, também é curiosa, pois cada qual será interpretada de acordo com cada individuo e suas bagagens empíricas e sendo capazes de moldarem nossos pensamentos.
Suas obras são de grande valor e bastantes aplicáveis ao jornalismo, pois a profissão carrega consigo a responsabilidade de análise de fatos e de propagá-los, e de como o censo crítico está presente até no simples ato de ler uma notícia ou ver uma foto sobre um acontecimento. O repórter atua como Vilém fala da imagem, somos a simulação do que ocorreu, nós transmitimos fatos de acordo com a nossa visão, somos construtores de realidade. Aprendemos em algumas aulas o quão importante, tanto para nós graduandos de comunicação quanto para a população, possuir este censo critico sobre as notícias que chegam até nós, principalmente nessa era de fake news provinda da atualidade com intensa facilidade de informatização.
É motivo de grande felicidade ter um acervo de Flusser no Brasil, pois o mesmo irá ajudar futuras pesquisas, como das áreas de comunicação, e também quem tiver interesse pelo assunto. Sua obra nos faz interpretar as imagens além do que elas realmente são, questioná-las, melhorar nossos sentidos de percepção. Ele nos traz o senso crítico de aprofundar as análises de imagens técnicas e facilita a compreensão de diversos fatos históricos.
Wini Santos, 2°período – UEMG Frutal
As obras de Vilém Flusser, é de suma importância para o acervo de obras literárias no Brasil. Sua obra, Filosofia da Caixa preta foi de extrema importância para o desenvolvimento das aulas de fotografia ministrada pelo professor Doutor Plínio Volponi, da Universidade do Estado de Minas Gerais. Através desse livro aprendemos noções de como a sociedade crê em tudo o que vê. A contribuição do Flusser é essencial para a formação de qualquer profissional da área de comunicação.
Ocorreu na UEMG, o III Simpósio de Discursividades Midiáticas. A palestrante Mestre Elisa Peres tratou sobre a imagem e como elas são uma simulação da realidade e sobre Villen Flusser, filósofo que escreveu obras de grande importância na literatura brasileira, e essenciais para a área de comunicação. Ele nos ensina sobre a imagem e como desenvolver o senso crítico.
Clara Brittes Pontalti
Jornalismo
Segundo período
UEMG – unidade Frutal
De grande importância foi esse terceiro Simpósio de Discursividades Midiáticas. Vilém Flusser ter sido o assunto é um avanço no conhecimento acadêmico para todos os estudantes de todos os cursos da universidade. É plausível o reconhecimento da exposição em São Paulo das suas obras, arquivos para o público que se interessar no assunto e quiser buscar esses pensamentos nesse momento em que o Brasil pede socorro, perante todas as artes perdidas de tantas maneiras diferentes, em vários anos por descuido ou desvalorização. Flusser, investiga a arte da imagem gravada, parada no tempo, a fotografia. Ela seria para ele um uma simulação da realidade. A imagem é uma orientação, uma complementação para textos, mídias e várias outras formas de contar algo. Contudo, Vilém mostra que fatos gravados em imagens permite novas compreensões do mundo. A Ilha de Páscoa ou o Japão podem ser vistos pelos seus olhos que estão no Brasil, ou uma notícia pode ser melhor explicada com o auxílio de fotos e livros com a ajuda das imagens.
Daniel, 2º período jornalismo, UEMG
É muito importante o acervo do Flusser estar no Brasil já que ele é um pensador muito famoso e que estudamos até hoje principalmente na faculdade. Com esse acervo disponível em nosso país, poderá render várias pesquisas mais aprofundadas sobre o autor.
É indagável como o reconhecimento de Flusser no Brasil não seja mais abrangente na sociedade em geral. Seus estudos tem grande valor nas áreas da comunicação seja ela social, publicitaria ou não.
Flusser é um revolucionário pioneiro no reconhecimento de percepção das tecnologias de informação da sociedade, não é ´toa´ que Flusser tem a fotografia como algo predileto, tendo em seus trabalhos reconhecido que a imagem técnica é produzida por codificação como se a imagem fosse uma copia da realidade, de modo, que é pensada, para ´´atuar,´´ torna-se visível e manipuladora. Graças aos estudos de Flusser nessa área das imagens técnicas, podemos ver a ´ imagem´ além dela com senso critico.
Michael Lacerda 2 º Período Jornalismo UEMG – Frutal