A obra de Jung e seus desdobramentos, em oito livros
Edição do mêsCarl Jung nasceu na Suíça em 1875 e morreu em 1961 (Foto: Domínio Público)
Jung e os pós-junguianos
Andrew Samuels
Imago, 344 páginas
Tradução: Eva Lucia Salm
O psicoterapeuta britânico, autor de um dos textos desta edição, faz uma revisão abrangente dos desdobramentos da psicologia junguiana após a morte de Jung, com uma abordagem que pretende provocar reflexões nos leitores.
A energia psíquica
Carl Gustav Jung
Vozes, 104 páginas
Tradução: Luís Mateus Ramalho Rocha
Nesta obra, Jung responde às críticas recebidas por seu livro Símbolos da transformação, sobre a questão da libido. Para Jung, a energia psíquica é polar (consciente/inconsciente, individuação/coletividade, instinto/espírito etc.) e o diferencial entre os opostos lhe dá intensidade. Neste escrito, psiquismo, energia psíquica e transformação podem ser tomados como sinônimos.
Civilização em transição
Carl Gustav Jung
Vozes, 272 páginas
Tradução: Lúcia Mathilde Endlich Orth
Coletânea de ensaios que abordam as relações entre o psiquismo e acontecimentos importantes da civilização. O homem moderno, o homem arcaico, a mulher, o bem e o mal são alguns dos temas principais. Para Jung, a crise da civilização era sobretudo moral.
Pensar Jung
Marco Heleno Barreto
Loyola, 192 páginas
Nos textos deste livro, o autor, psicólogo e pós-doutor em teologia analisa o pensamento junguiano de uma perspectiva filosófica, pela qual ilumina o status epistêmico da psicologia analítica, sua dimensão ética e a experiência religiosa de Jung.
Psicanálise junguiana: trabalhando no espírito de C. G. Jung
Organização: Murray Stein
Vozes, 592 páginas
Tradução: Caio Liudvik
Os textos deste volume refletem as mudanças teóricas que ocorreram na última década e meia e após a passagem da segunda geração de junguianos, que em grande parte tinha conhecido e trabalhado pessoalmente com o mestre, nas décadas de 1930 e 1940.
Re-vendo a psicologia
James Hillman
Vozes, 454 páginas
Tradução Gustavo Barcellos
O psicólogo estadunidense, que foi professor do Instituto C. G. Jung em Zurique, apresenta neste livro “a base para uma psicologia arquetípica” e demonstra “como esse novo campo deve ser trabalhado”. Sua intenção foi libertar a psicologia de reducionismos e da “tirania da mente moderna”.
Mil platôs: vol. 3
Gilles Deleuze e Félix Guattari
Editora 34, 244 páginas
Tradução: Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia
de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik
A série Mil platôs, composta de 15 grandes tópicos, é uma sequência às teses de O anti-Édipo, da mesma dupla de filósofos franceses. Para um diálogo com o pensamento de Jung, destaca-se neste volume o texto (platô) “Como criar para si um corpo sem órgãos?”.
A individuação à luz das noções de forma e de informação
Gilbert Simondon
Editora 34, 624 páginas
Tradução: Luís Eduardo Ponciano Aragon e Guilherme Ivo
Primeiro livro do filósofo francês, derivado de sua tese de doutorado sobre a operação de individuação. Esta edição conta com um suplemento importante intitulado “Forma, informação e potenciais”, em que ele defende uma ciência humana que nos permita compreender a individuação dos grupos e das sociedades.