Evangélicos brasileiros e o compromisso social

Evangélicos brasileiros e o compromisso social
Frame do vídeo “Vi todas as coisas, e maravilhei-me de tudo, mas tudo sobrou ou foi pouco – não sei qual – e eu sofri”, Roberta Goldfarb, 2014 (Foto: Reprodução)
  Os grupos evangélicos ganharam bastante visibilidade na sociedade brasileira nos dias de hoje. Os motivos para isso são diversos, e bem variados. O fato é que eles estão (estamos!) por toda a parte. Nas escolas e nas universidades, por exemplo, em cada turma há sempre muitos estudantes evangélicos, diferentemente do tempo em que eu era criança, quando em cada sala havia apenas um ou dois – o que inclusive nos causava certa vergonha ou constrangimento, por sermos minoria.  Se vamos a um consultório médico, é bastante comum, na sala de espera, encontrarmos pessoas conversando e, pelo tom da conversa, notarmos que se trata de evangélicos falando de suas igrejas, de suas experiências, partilhando opiniões sobre os mais variados assuntos. Nos ambientes de trabalho (empresas, fábricas, lojas etc.), as pessoas evangélicas são ativas, identificam-se como tais, contam as histórias de suas igrejas e exercem formal ou informalmente a liderança em inúmeros processos. Nas torcidas de futebol e de outros esportes, dentro dos campos e das quadras, e também nas arquibancadas, lá estamos, mostrando slogans religiosos, palavras de ordem e atitudes próprias do mundo evangélico. Nas famílias, sempre existe um tio, tia, primo ou cunhado que pertence a uma igreja evangélica; e nos almoços ou festas de aniversários o assunto “religião” sempre aparece. Nos programas de TV, inclusive de entretenimento, e na política partidária, os evangélicos estão lá com força. No passado não era assim... De minoria a grupo numeroso e participativo As ig

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