Duas perguntas para Axel Honneth

Duas perguntas para Axel Honneth
Axel Honneth, filósofo e sociólogo alemão (Foto Institució Alfons el Magnànim)
  Professor da Universidade de Frankfurt, o filósofo e sociólogo alemão Axel Honneth é o atual diretor do Instituto de Pesquisa Social (instituo a partir do qual se originou a expressão “Escola de Frankfurt”). No início de sua carreira universitária, trabalhou como assistente de Habermas (1984 a 1990). Além de ser um dos principais especialistas sobre Teoria Crítica, Honneth é um dos pensadores mais citados no mundo no âmbito da filosofia moral contemporânea, em particular, nas relações entre poder, reconhecimento social e respeito. Pelo caráter inovador de suas reflexões, é considerado atualmente o pensador mais influente da terceira geração da “Escola de Frankfurt”. No Brasil, publicou Luta por reconhecimento (Ed. 34, 2004) e Sofrimento de indeterminação (Ed. Singular, 2007). Nesta pequena entrevista, Honneth avalia a contribuição de Habermas para a Teoria Crítica e situa sua própria obra em relação ao eixo da teoria habermasiana. CULT – Habermas teve um papel destacado na renovação e na reformulação da Teoria Crítica da Escola de Frankfurt. Como seguidor de Habermas, quais seriam, na sua opinião, os pontos centrais da contribuição habermasiana para a refomulação da Teoria Crítica? Axel Honneth – No essencial, eles se resumem ao chamado “giro” da teoria da comunicação, ou seja, ao empenho de Habermas em fundamentar uma sociedade cujos traços essenciais não fossem a produção e as respectivas relações de produção, e sim um conceito do social, caracterizado em seu cerne pelo processo de compreen

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