Em ‘Ressurreição’, Tolstói mantém viva a consciência individual Aurora Bernardini
Tudo está em não deixar amortecer a consciência dentro de si; essa é a chave da proposta tolstoiana, sabiamente exposta no último romance do autor
Facundo ou Civilização e Barbárie
Ao promover o rompimento com os padrões estéticos europeus e criar um universo autônomo para a literatura latino-americana, este clássico de Sarmiento (1811-1888) simboliza a fundação da literatura argentina. O “e” presente no subtítulo, ao contrário da simultaneidade que possa sugerir, revela antes a oposição entre duas argentinas: a civilizada – da ilustração, dos brancos, … Continue lendo “Facundo ou Civilização e Barbárie”
João do Rio, Antologia de Contos
Sob o pseudônimo de João do Rio, o jornalista João Paulo Alberto Coelho Monteiro (1881-1921) soube como poucos plasmar em seus textos o cotidiano urbano da capital federal no início do século 20. Norteado pelos princípios da apuração jornalística, João do Rio flagrou em suas narrativas a elegância e as mazelas do Rio de Janeiro. … Continue lendo “João do Rio, Antologia de Contos”
O coração desnudado de Baudelaire Annita Costa Malufe
Livro faz conhecer um pouco da alma deste “poeta maldito”, como um bom acompanhamento para a leitura do seu ‘As flores do mal’
O baú de Cortázar Miriam Gárate
Reunião de textos inéditos descortina a obra e a personalidade de Julio Cortázar
Raduan Nassar conversa com o contemporâneo Sabrina Sedlmayer
Acontecimentos recentes recolocaram a obra do autor em fervorosa discussão – obra que, diga-se de passagem, nunca cessou de falar
Beatriz Sarlo: Por trás das máscaras da modernidade Carlos Costa
Professora de literatura argentina na Universidade de Buenos Aires até 2003, a escritora faz parte do time dos grandes nomes dos estudos culturais no mundo
No silêncio eloquente da página Luciana Wrege Rassier
O Verbo nassariano, com seus requintes alquímicos, subverte os limites do tempo e do espaço
Vila-Matas: ‘O verdadeiro escritor deseja somente escrever’ Wilker Sousa
Vila-Matas fala sobre o romance ‘Doutor Pasavento’, os limites impostos pela linguagem, e explica por que a glória do autor é o avesso da essência literária
Grãos inteiros André Luis Rodrigues
A unidade inconsútil de coisas aparentemente díspares nunca deixa de se entremostrar nessa obra tão densa, concentrada e com extraordinário poder de germinação