entrevista | O sonho como modo de fazer política e como estado de criação Welington Andrade
Exu, senhor das artes cênicas, encontra-se com um xamã yanomami
O pesadelo da normalidade Redação
Coordenado pelo psiquiatra Paulo Amarante, um dos pioneiros da reforma psiquiátrica brasileira, este dossiê recupera o arcabouço histórico e os desafios atuais dessa luta ainda inacabada
dossiê O pesadelo da normalidade | Introdução Paulo Amarante
Atacada, desfinanciada e desrespeitada por gestores que representavam os interesses mercantis e conservadores, a reforma psiquiátrica é hoje reavaliada – não apenas nas estratégias de reparação, mas também de avanço
A arte que nos habita e transmuta Isabel Cristina Lopes
Quando a arte adentra os cárceres, os hospícios, os internatos, é emparedada pela ausência de obra. O que pode a arte nesses territórios de segregação, de silenciamento e de dor? “DesObramento”
Nise da Silveira e a instalação do humano Walter Melo
Em meio à indiferenciação de corpos andando a esmo, começaram a surgir pessoas com nome e sobrenome, pessoas com lembranças, saudades, sofrimentos, ambições e desejos
Franco e Franca Paulo Amarante
Ao inverterem o princípio do saber psiquiátrico, Franco e Franca Basaglia desenvolvem o dispositivo epistemológico, ético e político de pôr a doença entre parênteses – o que possibilitaria ocupar-se dos sujeitos concretos em suas experiências de sofrimento, limites, projetos, desejos, faltas e incompletudes
Medicalização e sociedade contemporânea Marcelo Kimati
A medicalização desloca a preocupação do processo para a pessoa, suas supostas inadequações ou fragilidades individuais
Comunidades terapêuticas e seus artifícios Leonardo Pinho
Mas a que serve o “acolhimento” das comunidades terapêuticas? Nada mais é que um dispositivo que opera processos de higienização social e de aporofobia