A vulva sem pudor nem mistério Aléxia Bretas

Se sua abertura se parece com uma boca, ela também faz sorrir, seja de satisfação, seja de prazer, seja de despudorada alegria

A proteção de Medusa Aline Souza Martins

Seguirei o conselho de Freud: “Interroguem suas próprias vivências, ou dirijam-se aos escritores, ou esperem até que a ciência possa lhes dar informação mais profunda e coerente”

Topografia da vulva Tania Rivera

Relevo, textura e cores desafiam o léxico e me levam a tentar armar outro vocabulário, como quem organiza seu arsenal

O sumiço da vulva Ana Paula Pacheco

Ao despertar na manhã seguinte, recebi a notícia da morte da Gata. Ou, o que é pior, do seu desaparecimento. Por isso vou escrever sobre ela

Coprocapitalismo Marcia Tiburi

Neoliberalismo enquanto economia política sexual

As utopias e a urgência de sonhar Edson Luiz André de Sousa

O inconsciente é uma espécie de fonte utópica: aciona espaços nebulosos do que ainda poderíamos vir a ser

As incontáveis memórias entre memoriais e os sentidos de um passado que não existe Paulo Endo

Testemunhar revela a dor, que se perfaz em ato de dizer como grito, para ensejar alguma comunhão, partilha e esperança num futuro que ainda não há

O futuro que estava lá – imagens benjaminianas Manuela Sampaio de Mattos

O inconsciente, para Walter Benjamin, foi pensado a partir de uma imagerie complexa e multifacetada, capaz de expressar a alienação das sociedades quanto ao discurso racional do progresso, do imperialismo e do colonialismo

O elogio da rebeldia Abrão Slavutzky

Diante das desilusões da grande mudança social, cresce a poesia da utopia, antes desprezada diante do socialismo científico

Algumas reflexões sobre Lacan e o corpo feminino pós-patriarcado Marcelo Veras

A moda prova, por meio dos contornos dos tecidos, que o corpo é um objeto-forma e sua conformação imaginária depende dos elementos inorgânicos nele investidos. A menção ao inorgânico é um modo de pôr em relevo a experiência do corpo para além da referência ao falo. O sex appeal do inorgânico pensa o corpo como um “dar-se como coisa que sente e agarrar uma coisa que sente”.

Dezembro

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