Poema sobre o desastre de Lisboa, por Voltaire Tradução de Victor Kutz
Poema sobre o terremoto de 1755 na capital lusitana traduzido pela Cult
Manoel de Barros relança Arranjos para assobio e fala de sua obra poética Heloisa Godoy e Ricardo Câmara
“Criar começa no desconhecer.” É assim que o escritor Manoel de Barros explica uma poética que tem justamente no Livro das ignorãças um de seus marcos mais importantes; uma poética que apreende a essência dos objetos e dos homens desautomatizando a linguagem, “desexplicando” o mundo para melhor captar — e recriar — seu mistério. … Continue lendo “Manoel de Barros relança Arranjos para assobio e fala de sua obra poética”
Encontro com Manoel de Barros em meio a los escombros del futuro Douglas Diegues
O poeta Manoel de Barros completa 96 anos neste mês, mas não se acomodou ainda à sombra da própria obra nem espera a morte confortavelmente instalado num sofá jururu. Todas as manhãs, ele sobe com sua bengala os degraus para seu “escritório de ser inútil” e anota coisas que transvê ou inventa em pequenos … Continue lendo “Encontro com Manoel de Barros em meio a los escombros del futuro”
“Eu vivo porque sou poeta, sou poeta porque eu vivo”: sobre Balanço de André Luiz Pinto Musa militante
Ao regressar à sua Ítaca particular, o poeta se depara com um bordado; em cada poema se desmancha um pedaço do sujeito, desloca-o, leva-o a outro lugar, alhures, onde o que o espera não é mais o canto, mas o silêncio das sereias kafkianas
oficina literária | eles chamam de alopecia androgenética eu chamo de maldição Oficina Literária
Poema por Anum Celeste Costa
“Silêncio do som e do aqui” Musa militante
Algumas notas sobre um poema de Maria Esther Maciel
Profunda colheita: a sabedoria e o lirismo na poesia de Rosa Oyassy Musa militante
“Profunda colheita”, de Rosa Oyassy dialoga com o campo semântico da colheita pela raiz – essa parte da planta que “mora” no fundo da terra, e estabelece conexões com o que não se vê, e a superfície.
Ana Cristina Cesar: a poesia no limite Redação
Ana Cristina Cesar foi tão breve quanto vasta. O tempo curto de existência – 31 anos, interrompidos no dia 29 de outubro de 1983 – deixou um rastro duradouro na literatura brasileira
Ana Cristina Cesar e a poesia “da” mulher Anélia Montechiari Pietrani
Ana C. é exímia nas palavras encobertas por camadas de plurissignificação, a brincar conosco, gatuna, o jogo do descobrimento
Poesia em fogo pelos ares Erica Martinelli Munhoz
Recuperar a fênix do voo ígneo na poesia de Ana C. é uma forma de acreditar na sobrevida da poesia, tentando, porém, não matar a tragédia, a vida-morte da autora