Retornar com os Pássaros
Tomá-lo como um típico romance, conforme indica a capa, seria uma armadilha. O terceiro trabalho do mineiro Pedro Maciel é antes um convite a deparar-se com o novo, sob pena de demolir os pilares dos gêneros. Para construir sua prosa vertiginosa, Maciel lança mão de técnicas e recursos gráficos diversificados (passagens em itálico, em negrito), … Continue lendo “Retornar com os Pássaros”
Patíbulo e perdão Flávio Ricardo Vassoler
O fuzilamento de Marco Archer, na Indonésia, e as contradições apreendidas por Dostoiévski para um mundo que se distancia radicalmente das noções de evolução moral e eternidade.
A teogonia de Hesíodo
Hesíodo e Homero estão nos umbrais da história grega e foi como aedos que compuseram suas canções transmitidas de geração a geração Muitos séculos antes de se adaptar a escrita fenícia à língua grega e de se criar assim esse prodigioso instrumento de comunicação, que é o alfabeto, os aedos gregos já compunham e … Continue lendo “A teogonia de Hesíodo”
Poesia em pleno vigor
Após hiato de 11 anos, Ferreira Gullar lança o inédito Em Alguma Parte Alguma
ONG quer banir “A Divina Comédia” por racismo
Ela diz que obra é inadequada para as escolas italianas
Fome
Sérgio Tavares* Talvez seja este o momento inimaginável, onde sinto que, pela primeira vez, posso interromper a cena, levantar-me e me vestir, mandá-lo embora. estancar esta ânsia e me preservar, por uma única vez, da devastação que sucede o gozo, sem medo do embrutecimento ou da reação hostil. Entretanto, apesar do desinteresse dele, da debilidade … Continue lendo “Fome”
A poesia portuguesa no século 20 Gastão Cruz
A poesia contemporânea portuguesa na visão de um dos seus maiores expoentes
O primo intelectualizado de Christiane F. Silvio Demétrio
A vida de Caio F. foi breve e intensa como a forma de seus contos. Era acima de tudo um cidadão do mundo, tanto na geografia como naquilo que escrevia
Tempo de poesia Eucanaã Ferraz
A poesia contemporânea é plural e ilimitada, mas é preciso compreender os muitos tempos que fazem dela a eternidade no agora
A pedra reiterada
“No Meio do Caminho”, de Carlos Drummond de Andrade, permanece como símbolo de provocação