Ladainha
Por que a filosofia se temos a publicidade. Por que a metafísica se nos atrai a metempsicose. Por que o horizonte se nos devora a regressão. Por que a política se nascemos para a demagogia. Por que a ética se nos diverte a política. Por que a estética enquanto jogamos na Bolsa. Por que a … Continue lendo “Privado: Ladainha”
Humanidade miserável
Em seu primeiro romance, Dostoiévski trouxe à tona os sentimentos e infortúnios dos excluídos de São Petersburgo Aurora Bernardini Um mundo multiforme e contraditório, ao qual se referiu Igor Vólguin – estudioso da obra de Dostoiévski (1821-1881) – configurou-se em volta do escritor desde sua primeira infância. Doçura e crueldade, miséria e esbanjamento, fantasia e … Continue lendo “Humanidade miserável”
Oficina literária – Robinson chorou
Sentado sobre a areia em sua clareira preferida, Robinson, debilitado pela dieta à base de frutas e tubérculos, com o corpo arqueado e os braços estendidos entre as pernas abertas, mirava o cume da montanha. Pensava em sua morte em vida isolado naquela ilha. Sentia uma angústia enorme sabendo-se prisioneiro daquela natureza exuberante cujo único … Continue lendo “Oficina literária – Robinson chorou”
A importância de Beckett para a modernidade Fábio de Souza Andrade
Desconcertante e plural, a obra de Samuel Beckett foi decisiva para a reinvenção da arte moderna
Escrita aos 23, peça inédita de Haroldo de Campos é publicada 65 anos depois Paulo Henrique Pompermaier
‘Graal – legenda de um cálice’ antecipa temas e procedimentos textuais que seriam melhor desenvolvidos por Campos anos mais tarde na poesia concreta
Lançamentos marcam os 20 anos da morte de Renato Russo
Livro e coletânea homenageiam o músico e compositor, que em 2017 ainda ganhará mega exposição no MIS, em São Paulo
Um herói discreto Antonio Candido
Leia prefácio do crítico Antonio Candido ao livro ‘Cartas de um piloto de caça’, de Fernando Corrêa Rocha
Descontraída, correspondência de Jorge Amado e Saramago revela incômodos literários Helô D'Angelo
A partir das cartas, o leitor descobre que a amizade surgiu de um desejo comum: de que o Prêmio Nobel fosse concedido a um autor de língua portuguesa
Oficina Literária
Cotidiano da província Ribamar, maranhense de nascimento e coração entra na rua em vão: passa pelo mesmo tocador de pífano, cego do mesmo olho, encostado à esquina do mesmo sobrado cuja fachada dos [mesmos azulejos lusitanos. Em tarde de poucas nuvens, Ribamar casou com Maria Antônia. Ribamar, filho de Maria Antônia, maranhense de nome e … Continue lendo “Oficina Literária”
Leia trecho de ‘Escalpo’, novo romance de Ronaldo Bressane Ronaldo Bressane
Narrativa explora a relação entre um quadrinista brasileiro decadente e um velho escritor chileno no contexto das manifestações políticas de 2015