O censor e o perito Manuel da Costa Pinto

Com narrativa inovadora sobre traumas da ditadura militar, “Em câmara lenta”, de Renato Tapajós, é reeditado 45 anos depois com entrevista inédita do autor, relatório da censura e parecer de Antonio Candido

“O Brasil vai ter de se refazer por inteiro” Luís Costa

“Sou ainda um poeta que vai de visita pela prosa”, diz Mia Couto, um dos mais reconhecidos escritores africanos contemporâneos

A aventura do pensamento de Silvina Rodrigues Lopes e de Everardo Norões Manoel Ricardo de Lima

Sem saídas, de ponta a ponta, de começo a começo, e sem termo, “Inconjuntos” e “Garrafas que sonham macacos” são livros que exigem a musculatura de quem se lança ao mundo com o descabimento do jogo de que o evento não é o que acontece

dossiê | Elena Ferrante: autora ou personagem? Fabiane Secches

Ferrante defende que não escolheu o anonimato, mas sim o que chama de ausência, um espaço repleto de possibilidades que afetam a escrita de um modo que ela gostaria de continuar a explorar

Crônicas do mal de amor ou trilogia do abandono — a gênese de Elena Ferrante Francesca Cricelli

Ao contrário de suas contrapartes imortalizadas nos clássicos, as protagonistas de Ferrante conseguem encontrar uma voz autêntica e continuam sua jornada carregando seus abismos dentro de si mesmas

A cidade, a religião e a escrita em “A vida mentirosa dos adultos” Isabela Discacciati

Invadida por uma “dor embaralhada”, a protagonista é atraída para um labirinto e, sozinha, deve escolher: deixar-se guiar por quem pensava ser ou agarrar os fios de uma nova trama por caminhos inexplorados dentro da cidade e de si mesma

“A amiga genial”: a obra-prima de Elena Ferrante Cauana Mestre

A obra de Elena Ferrante é um trabalho de escavação sobre o valor da escrita na tecelagem da existência feminina. Suas personagens escrevem ou narram a partir da perda, da devastação, do desamparo

As margens de Ferrante Natalia Timerman

O desafio para as mulheres, diz Ferrante, é “usar com liberdade a jaula na qual estamos presas”, é “habitar as formas e depois deformar tudo o que não nos contém por inteiro, que não pode de modo algum nos conter”

Sobre ser uma pessoa-plural, a única possibilidade Maria Carolina Casati

O que Elena Ferrante faz é belo e engenhoso. Ela convida outras mulheres à escrita, ela exalta e convoca o trabalho coletivo, a revisão e a reconstrução do cânone

O fascismo e o fascistoide Manuel da Costa Pinto

A má-fé manipuladora, tanto de Mussolini quanto de Bolsonaro, fomentou a alucinação ideológica dentro de uma estratégia de ascensão ao poder pelo poder, desvinculada dos interesses das classes que lhes davam sustentação

Novembro

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