Régua e compasso: O julgamento do assassinato de Júlia Clara Fetal em Salvador, 1847 Patrícia Valim
O caso mobilizou, pela primeira vez, o argumento da “loucura da paixão” e da “perda momentânea da razão”, articulado à “legítima defesa da honra”, para livrar o assassino da pena capital
“Quem ama não mata” Miriam Grossi
As formas de busca de justificação social das razões que levam homens a matar “suas mulheres” não mudaram muito ao longo do tempo
Da ameaça ao feminicídio: Sentimentos de posse e desprezo sob as vestes de crime passional Mariana Kotscho e Valéria Scarance
O assassinato de uma mulher não é um ato de amor, mas de extermínio, praticado com grande crueldade e de forma covarde
Os 18 anos da lei que leva meu nome Maria da Penha Maia Fernandes
Resultante da minha história, a Lei Maria da Penha trouxe o grande desafio de criar mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher
“Ela não está mais aqui”: Beatriz Milano e a lei municipal que leva o seu nome Bárbara Milano
Sem deslegitimar a importância de um programa de reintegração social eficiente, cabe a reflexão sobre a necessidade de avaliação do sistema penal em relação a tais medidas para crimes de feminicídio
Não sei o que é mal Waldomiro J. Silva Filho
Todos nós temos a experiência do mal, ainda que, para isso, não necessitemos saber o que ele é
A escrita do abjeto Marcelo Veras
Na clínica psicanalítica, para além da representação das palavras, interessa o modo como as palavras ressoam em um corpo vivo
Extrair a beleza do mal Eduardo Veras
Baudelaire pensa o Mal a partir de um conceito da teologia. Mas sua poesia abre portas que o discurso filosófico tradicional não pode cruzar
Como o amor tem sido reduzido ao regime romântico-monogâmico? Renato Noguera
A ideia básica reza: o verdadeiro amor deve ser único e eterno. O projeto colonial se serve do cristianismo
Anatomia da arte de amar Christian Ingo Lenz Dunker
O amor é o “grau zero” dos afetos, que mede todos os outros, mas não pode ser medido por nenhum deles