O suicídio na adolescência

O suicídio na adolescência
Rafael Assef, "Roupa nº5", 2002, (Foto: Reprodução)
    O tema do suicídio entre adolescentes tem sido mote de várias pesquisas, debates e políticas de prevenção, tendo em vista o aumento localizado de sua incidência no mundo, apesar da subnotificação dos casos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2018 o suicídio foi a causa de 56% das mortes violentas no mundo, incluindo violência interpessoal, conflitos armados e suicídio. Oitocentas mil pessoas tiram a própria vida por ano, sendo que essa é a segunda maior causa mortis entre jovens de 15 a 29 anos no planeta. A taxa de suicídio entre adolescentes é um pouco maior em países de alta renda em comparação com países de renda média e baixa, com algumas exceções, como é o caso do Brasil. Os dados também indicam que o número de tentativas de suicídio é maior entre as meninas, enquanto o suicídio propriamente dito é mais alto entre jovens do sexo masculino. O Brasil é considerado um país com taxa média de suicídio (6,3 por 100 mil habitantes). Seus dados notificados giram em torno da triste cifra de 11 mil pessoas por ano, sendo o suicídio computado como a quarta maior causa mortis entre jovens de 15 a 29 anos no país. Segundo pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a taxa aumentou 24% entre adolescentes que vivem nas grandes cidades brasileiras e cresceu 13% entre jovens do interior do país – o que vai contra o decréscimo de 17% da taxa de suicídio entre adolescentes no mundo, no período de 2006 a 2015.   Os 13 porquês do suicídio entre adolescentes Em 2017, imbuída de perguntas

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