A crítica radical de Maio de 1968 Gabriel Zacarias
Ambiguamente, podemos perceber o quanto permanecemos próximos e distantes do movimento de revolta de cinquenta anos atrás
O filósofo e o detetive
Wittgenstein procurou criar uma linguagem científica perfeita, mas sua investigação obsessiva de um filosofia transparente, que eliminasse qualquer tipo de paradoxo, assumiu ironicamente as cores dos enredos policiais, como nos romances de Philip Kerr e Jerome Charyn ou no ensaio do filósofo João da Penha que publicamos em seguida João da Penha Falemos apenas disto, … Continue lendo “O filósofo e o detetive”
O mediador e a solidão
O filósofo Franklin Leopoldo e Silva mostra o significado que a Encarnação e o “escândalo” do Deus crucificado assumem na antropologia e na teologia do pensador francês Blaise Pascal Franklin Leopoldo e Silva Não há maior abandono do que estar exilado de sua própria essência. Que seja por um momento, viver esta situação é passar … Continue lendo “O mediador e a solidão”
O poeta bissexto
Antes de se dedicar ao gênero memorialístico, Pedro Nava manteve um convívio com os poetas modernistas que resultou numa produção esporádica, porém vigorosa, cujo melhor momento é o poema “O defunto”, que prenuncia as atitudes do autor em relação à morte. Às vésperas do centenário do nascimento de Pedro Nava, as suas Memórias vêm … Continue lendo “O poeta bissexto”
O adeus interminável
Desde Dante, Camões, Shakespeare e Milton até Joyce, Rilke, Borges e Genet, a literatura ocidental tem sido refém da teologia agostiniana e do desejo de transcender a condição humana Waldecy Tenório Por que ele se confessa, Agostinho, e se atormenta tanto e não nos deixa em paz? “Eis o meu coração, Senhor, eis o meu … Continue lendo “O adeus interminável”
O crítico e o poeta Baudelaire
Poeta-crítico da modernidade, as reflexões estéticas de Baudelaire abrangeram a música, a literatura e as artes plásticas A partir […] do primeiro concerto, fui possuído pelo desejo de penetrar mais a fundo na compreensão dessas obras singulares. […]. Minha volúpia tinha sido tão forte e tão horrível que eu não podia me abster de querer … Continue lendo “O crítico e o poeta Baudelaire”
A tragédia da política
Há uma continuidade profunda e fundamental entre O Príncipe e Hamlet, que se deve a terem ambos uma plena compreensão da natureza trágica da ação política São bem conhecidas as páginas em que Nicolau Maquiavel diz que o príncipe que deseje engrandecer sua pátria deve “aprender a não ser bom” e dispor-se, se o exigirem … Continue lendo “A tragédia da política”
Devaneios em torno de uma psicanálise errante
No trabalho com as imagens, no contato com o movimento dos 24 quadros por segundo, percebemo-nos como psicanalistas que o mundo questiona e interroga. “Deambular por uma cidade qual um caminhante solitário e por essas errâncias ir descobrindo o que nunca vemos. Instaurar um olhar, carne do mundo de uma cidade cotidiana que se … Continue lendo “Devaneios em torno de uma psicanálise errante”
Universos mínimos
Decifrar a trajetória “sígnica” do haiku foi um exercício interativo que mobilizou os poetas brasileirosde 1922, sintonizados com as tendências da arte modernista que imigrava via Europa.
A moda como manifesto da arte Ricardo Oliveros
Ela não deve ser entendida como roupa, assim como o cinema não deve ser considerado, na sua essência, como filme, mas como um sistema que afirma o seu tempo