Às voltas com a escrita de um novo livro, Paulo Scott fala sobre formação, política, direito, branquitude e violência estrutural

Uma vivência do luto pode ocorrer sem negação, sem raiva, sem barganha, sem depressão e com aceitação desde o início?

É preciso uma leitura crítica da realidade e entender que as perdas ocasionadas por mortes violentas e descaso social têm cor e classe

Que o luto seja democrático, alcance todas as pessoas, e que todos os sujeitos tenham a oportunidade de escancarar suas dores, saudades, lágrimas

Precisamos viabilizar a possibilidade de que possam falar da morte e dos mortos sem silenciarem e endurecerem para conseguir sobreviver

Na clínica psicanalítica, para além da representação das palavras, interessa o modo como as palavras ressoam em um corpo vivo

Todos nós temos a experiência do mal, ainda que, para isso, não necessitemos saber o que ele é

Baudelaire pensa o Mal a partir de um conceito da teologia. Mas sua poesia abre portas que o discurso filosófico tradicional não pode cruzar

Para uma autocrítica da filosofia atual

por questões práticas: quem já tem terra fica com a terra quem já trabalha na terra fica com o trabalho na terra quem já tem dinheiro fica com o dinheiro quem já tem fome fica com a fome