Interseções no pensamento de dois reformuladores da filosofia e da psicanálise no século 20

Se há um “nós” no meio de certo filósofo, é porque seu pensamento conceitual continua capaz de atrair interferências

Guattari esteve várias vezes no Brasil, entrevistou Lula e presenciou a eleição de Collor. Já vivíamos tempos que ele apelidou de “anos de inverno”

Deleuze foi posto à margem do debate pós-moderno, contudo, inventou suas peças, outras regras, um novo jogo

O cenário de radicalização que Guattari identificava nos anos 1980 mantém-se forte e conduz um movimento que procura frear os fluxos de liberação

“Nunca perca sua graça, isto é, os poderes de uma canção”

“Você de fato sempre teve uma escuta afiadíssima às tormentas de reatividade e aos afetos que as haviam desencadeado; tua leitura dos mundos embrionários, de que esses afetos eram portadores, era veloz como o raio”

Guattari recusava uma definição demasiado restrita da psicoterapia, usando a psicanálise para compreender relações institucionais

A filosofia de Deleuze seria uma suma de pensamentos que se relacionam por expressarem a diferença

Pierre-Félix Guattari foi aluno e analisando de Lacan, além de ter fundado e participado de vários grupos políticos e psicanalíticos