O fetichismo como dispositivo de crítica
Julieta Benoit Pela psicanálise e o marxismo, a análise do fetiche expõe os móbiles da alienação tanto no campo do trabalho como no campo do desejo Vladimir Safatle Poucos são os termos tão ligados à constituição da consciência da modernidade ocidental quanto “fetichismo”. Enunciado pela primeira vez em … Continue lendo “O fetichismo como dispositivo de crítica”
Derrida e Foucault: Éticas sem virada Rafael Haddock-Lobo
A urgência ética como marca da obra de filósofos “pós-modernos”
Contemporâneos
Livro traz estudo sobre a ficção brasileira das últimas três décadas
Romantismo alemão
Na segunda-feira (12), o filósofo e escritor alemão Rüdiger Safranski participa do lançamento de seu livro Romantismo, uma questão alemã (Editora Estação Liberdade). Na ocasião, ele debate com Márcio Seligmann-Silva, professor de Unicamp, e Teixeira Coelho, curador do Masp, acerca do movimento romântico e seus desdobramentos ao longo dos séculos. Andreas Hassiepen Safranski estudou em … Continue lendo “Romantismo alemão”
Esquimó
Este é o quinto livro de poemas de Fabrício Corsaletti. Permanece aqui o tom rente à prosa cotidiana, a presença dos objetos triviais, a leveza da frase simples, porém, muitas vezes, carregada de lirismo e memória. Traços que fazem alguns associar sua poesia à de Vinicius de Moraes, por exemplo. A herança modernista é certamente … Continue lendo “Esquimó”
Lúcio Cardoso e Julien Green
Neste estudo, Teresa de Almeida realiza uma análise comparativa das obras do brasileiro Lúcio Cardoso (1912-1968) e do francês Julien Green (1900-1998). Estruturado em duas partes, o livro traz o contexto estético em que estão inseridos e, em um segundo momento, expõe o confronto dos temas e imagens que figuram na literatura de ambos. “À … Continue lendo “Lúcio Cardoso e Julien Green”
Alameda Santos
Entre o Natal e o Réveillon, uma mulher divorciada senta-se diante de um gravador e narra os acontecimentos que marcaram sua vida naquele ano. Aproveitando-se da ausência da filha, que fora passar férias com o pai, a personagem rememora seus infortúnios, mas sem qualquer traço de autopiedade. O relato, porém, ganha ares tragicômicos na literatura … Continue lendo “Alameda Santos”
Léxico Familiar
Neste romance, publicado em 1963, a italiana Natalia Ginzburg (1916-1991) traz à tona suas lembranças de infância e juventude. Com sua prosa seca e minimalista, Ginzburg transporta o leitor para o universo burguês de uma família letrada e judia que vive os anos do fascismo e da Segunda Guerra Mundial. Se primeiramente o ambiente familiar … Continue lendo “Léxico Familiar”