Ser envolvido nas narrativas do bolsonarismo pode ser bom negócio para os membros da seita, mas para a imagem do presidente do Senado seria um problemão

Bolsonaro contaminou tudo quanto é autoritário e paranoico político desse país. Transformaram-se em zumbis desses filmes de epidemias, caminhando em hordas para Brasília enquanto se desfazem, putrefatos, a repetir obsessivamente “destruir o Judiciário, prender os vagabundos”

Como pode, uma nação de 200 milhões de habitantes, uma das maiores economias do mundo, ter decidido, democraticamente, que queria ser governada pela ralé moral e intelectual da extrema-direita, que se prova todo dia estúpida, perversa e nociva?

À revelia de Bolsonaro, suas declarações homofóbicas revelam obsessões do próprio sujeito que as produz

Eu resumiria em quatro adjetivos o estado de Bolsonaro: investigado, contestado, rejeitado e perdido

O cara que se sente “liberal” por defender a liberdade de alguém não tomar vacina contra a Covid-19 é só um idiota mesmo. E um idiota perigoso. Não importa se ele for o presidente da República ou um comentarista do YouTube

Para o cientista político Luis Felipe Miguel, a plataforma do CNPq, fora do ar desde o último sábado (24), estava há muito tempo instável e desatualizada, comprometendo o currículo de milhares de pesquisadores e evidenciando o desmonte da ciência e da cultura no país

A transubstanciação da ideologia conservadora na dinâmica macroeconômica, nas práticas sociais e na subjetividade individual radica na origem das desigualdades estruturais do capitalismo

Pois hoje se constata que Bolsonaro continua um anão, só que na ausência de gigantes, reais ou imaginários, aninha-se gostosamente no colinho de Ciro Nogueira e do seu Progressistas

Não se trata de desqualificar as experiências espaciais e as tecnologias para viagens siderais, mas a importância de ir além da Terra se torna minúscula diante da urgência de cuidar do nosso planeta-casa