Aquela que dá passagem: Flavia Trocoli em “Hélène Cixous: a sobrevivência da literatura” Danielle Magalhães
Em Hélène Cixous: A sobrevivência da literatura, Flavia Trocoli encontrou uma saída por Roberto Schwarz, que diz: “Quando não há resposta, o dizer torna-se puro, prece para quem diz, poesia para quem vê dizer”. Ler Flavia leitora de Cixous é ler Flavia leitora de seus romances de formação, é ler o que deu forma à Flavia, o que formou Flavia como leitora
Sombras luminosas Marcelo Ariel
Sombras longas, de Patricia Lavelle, publicado pela Relicário Edições, é um livro de poemas imantado por uma poética do ensaio ou do ensaio como poema. É como se o poético esticasse suas raízes para fora
Clarice na memória de outros: fios soltos, coloridos, reunidos Thiago Cavalcante Jeronimo
Nadia Gotlib renuncia a uma organização exclusivista, uniforme, concreta, e oferece aos leitores dessas memórias a possibilidade de emendarem “fios soltos”, “vestígios”, à construção de um “ser quase” Clarice, Clarices.
O riso de Odradek: Aprender a ler, rir e se desesperar com Kafka Tomaz Amorim
Parece absurdo escrever isso, mas o humor kafkiano é leve justamente em relação à absurdidade da vida
Walter Benjamin sobre Franz Kafka: o avesso do nada Jeanne Marie Gagnebin
O filósofo alemão recusa todas as tentativas de encontrar uma solução hermenêutica que nos aliviaria da nossa angústia de leitor à procura “do sentido”
Reivindicando Kafka Benjamin Balint
Não temos Kafka, não podemos nos apropriar dele, apenas o ler, o que é suficiente
Kafka e a primeira dor Simone Brantes
A literatura, ao contrário de outras atividades, mora no estranho
Apresentação | especial Ficções do feminino na literatura brasileira Redação
O especial Ficções do feminino na literatura brasileira reúne nove textos, publicados anteriormente em edições diversas, que cobrem o período de 2015 a 2023, sob a ótica do amplo espectro irradiado pela escritura feminina em terras brasileiras: a poesia de Ana Cristina Cesar, Eliane Potiguara, Orides Fontela e Stella do Patrocínio e a prosa de Clarice Lispector, Hilda Hilst, Maura Lopes Cançado e Ruth Guimarães
Clarice Lispector: A teia sutil de uma poética feminista Rita Terezinha Schmidt
Trajetórias das personagens de Clarice oscilam em movimentos de resistência, submissão e transgressão, num aprendizado doloroso de autoconsciência e percepção do mundo
Ana Cristina Cesar: Poesia em fogo pelos ares Erica Martinelli Munhoz
Será possível pensar alguma confluência entre imagem vivida e imagem poética na obra de Ana Cristina Cesar, que não reduza a leitura da poesia, mas a faça ecoar ainda mais?