Rexistências trans, transexuais, travestis, não binárias

Rexistências trans, transexuais, travestis, não binárias
Participante da parada LGBTI+ de São Paulo, em 2019 (Foto: Matteus Bernardes/Pexels)
  Quando completávamos um ano da declaração da pandemia da Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o Brasil em seu pior momento até então, tivemos um encontro afetivo-virtual que nos ajudou a organizar nossa indignação como  pessoas trans travestis, mas também como pesquisadoras-ativistas, sobre os impactos das diversas pandemias que assolam as pessoas trans, travestis e não binárias nesse contexto de profunda crise.  Assim, considerando a urgência de enfrentar a naturalização das violências geradas por uma estrutura trans-excludente que macula subjetividades e coletividades, refletimos sobre como agendas antitrans têm ganhado espaço no país nesse período em que a catastrófica gestão da pandemia tem levado muitas de nossas companheiras, seja pelo aumento da violência transfóbica, seja pelas mortes relacionadas à Covid-19 em nossa população – ambas subnotificadas. Nosso objetivo é situar essas agendas antitrans sob perspectivas interseccionais que considerem classe, raça-etnia, território e gênero, entre outros aspectos, abrindo percepções sobre as complexidades de uma comunidade diversa, na qual as violências contra nossas existências, apesar de não nos definirem, devem ser enfrentadas como parte das agendas políticas. Pensamos aqui a produção de dados e informações sobre pessoas trans, travestis e não binárias, suas fronteiras entre os movimentos sociais, a academia e outras instituições, e os espaços-tempos em que somos afeto, solidariedade e comunidade, para além do que os cistemas projeta

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