O novo heptálogo do petismo de bolha
(Foto: Arte Revista CULT)
I.Não naturalizeis a prisão de Lula, o mais ignominioso pecado contra a democracia. O crente viverá da fé em Lula Livre e da esperança na restauração da Verdade. Dizer “Lula está preso”, mesmo que apenas como inevitável referimento à vida como ela é, e não como expressão de regozijo, deve ser repelido com toda a força do coração. O justo viverá da certeza de que Lula deve ser liberto, que Moro e Dallagnol devem ser completamente desmoralizados e enviados à cadeia, que é imperativo moral, político e cósmico a restauração da vida e das coisas antes do golpe, a expedição de um “nada consta” novinho em folha para o PT brandir ante seus detratores, e a constituição de um Tribunal de Nuremberg para julgar e sentenciar os criminosos de guerra do antipetismo.
II.Não critiqueis o PT, nem pelas estratégias atuais nem por malfeitos passados, nem agora nem em tempo algum. “Nunca” é o momento certo para criticar o partido ou Lula, mas para aliviar o coração de alguma alma aflita e de boa-fé que porventura cruzar vosso caminho, dizei suavidades como “não é este o momento de criticar a esquerda”.
III. Não digais nunca, em hipótese alguma, que o antipetismo é a principal força política do país e que Lula só era eleitoralmente invencível na cabeça dos petistas e dos antipetistas, inclusive dos antipetistas da Lava Jato, que com base nessa crença tomaram providências para que ele não fosse candidato. Um lulista de coração reto não pode aceitar jamais o fato, certamente inventado, do desamor das massas por ele t
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