O futuro do jornalismo: o 3° Congresso Internacional de Jornalismo Cultural
Para debater o presente, o passado e o futuro da imprensa e sua relação com a cultura, a revista CULT organizou, pelo terceiro ano consecutivo e o primeiro em parceria com o Sesc São Paulo, o Congresso Internacional de Jornalismo Cultural, tendo como homenageado Glauber Rocha, cineasta e pensador brasileiro que dedicou a vida à arte.
“O congresso está inserido definitivamente na agenda cultural do país. Graças a um projeto muito bem estruturado e bem conceituado, ele é o maior evento de jornalismo cultural da América Latina. O Brasil saiu na frente”, diz a organizadora Daysi Bregantini.
Na abertura, realizada pelo diretor regional do Sesc SP, Danilo Santos de Miranda, foram homenageadas Paloma e Sara Rocha, filha e neta de Glauber. “Fico lisonjeada com o evento, que é muito apropriado, pois meu pai se aproximava muito do jornalismo nesse aspecto da busca, da descoberta e da revelação”, disse Paloma. A obra do cineasta foi analisada pelo crítico Ismail Xavier e, ainda no âmbito cinematográfico, os cineastas Werner Herzog e Hector Babenco discutiram, respectivamente, a realidade do cinema atual e sua relação com a crítica.
Entre os estrangeiros presentes no congresso, estava a ensaísta e escritora americana Camille Paglia, que comentou temas como homossexualidade, feminismo e cultura brasileira, o jornalista Jon Lee Anderson, que abordou o governo Obama e as revoluções árabes, e também o filósofo esloveno Slavoj Zizek, que ponderou sobre liberdade, censura e ideologia.
No campo das mídias digitais, o diretor do jornal Folha de
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