Novos rumos para os pequenos

Novos rumos para os pequenos
Membros do coletivo Livrarias Carioca. De pé: Leticia Bosisio (Janela Livraria), Elisa Ventura (Blooks), Claudia Amorim (Malasartes), Martha Ribas (Janela), Laura Gasparian (Argumento). Agachados: Rodrigo Ferrari (Folha Seca), Benjamin Magalhães (Lima Barreto), Daniel Louzada (Leonardo Da Vinci), Marcus Gasparian (Argumento), Daniel Chomsky (Berinjela)
  Uma livraria resiste em meio aos 798 estabelecimentos que encerraram suas atividades no Centro do Rio de Janeiro em 2020. Não se trata de qualquer livraria, mas da mais antiga em atividade desde o fechamento da São José, em março: a Leonardo Da Vinci. Fundada em 1952, mesmo ano da São José, a Da Vinci quase fechou as portas em 2016, quando foi comprada por Daniel Louzada. Com investimento em um café e eventos, o livreiro devolveu uma das livrarias mais tradicionais do Rio à cena cultural da cidade.  Mas no meio do caminho havia uma pandemia – ou havia uma pandemia no meio do caminho. Com um trabalho voltado às vendas presenciais e focado no contato com o leitor, Louzada teve que se reinventar. Como outros livreiros, investiu na venda remota. Foi todos os dias à sua loja, no Centro do Rio, durante os 109 dias em que os estabelecimentos da região estiveram fechados e a circulação era nenhuma. Em 2021, a loja voltou a fechar no instante em que se ensaiava a recuperação das vendas. Desta vez só por 16 dias, o suficiente para influenciar no movimento. “O faturamento continua bem abaixo de 2019”, conta Louzada. Cansado de “ser otimista”, ele trabalha com um cenário de melhora até o final do ano, mas, ainda assim, de queda no faturamento em relação a 2019. A expectativa de melhora relativa se dá pelo avanço da vacinação. Mas, mesmo com a tão aguardada imunização coletiva, Louzada pretende manter os encontros presenciais fora da agenda. “Não sou simpático à ideia de fazer evento neste momento.” Louzada também compõe o co

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